Como o medo realmente nos afeta? Novo estudo revela efeitos

Há uma forte relação entre o medo e nossas emoções, sentimentos e memória, influenciando como interpretamos e reagimos ao mundo, afirma Dra. Elodia Ávila, graduada em medicina, especialista em cirurgia plástica e autora do estudo

Fonte: MF Press

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O medo é uma das emoções humanas mais fortes e importantes, que causa fortes impactos na nossa vida, no entanto, as compreensões sobre seus impactos ainda não são tão complexas.

Por isso, o novo estudo “A Semiose do Medo”, realizado por Dra. Elodia Ávila, graduada em medicina, especialista em cirurgia plástica e autora do estudo, em parceria com o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela e o Dr. André Afonso Silva, se dedica a analisar os efeitos do medo.

“Nossa visão do mundo é influenciada por crenças, sentidos e tecnologias que ampliam nossa percepção. Na infância, aprendemos valores com nossos pais, que guiam nossas decisões iniciais, mas com a autonomia, criamos novas bases a partir de experiências próprias”.

“O medo aparece quando percebemos um perigo e, para evitar o sofrimento, buscamos nos proteger, ele pode nos paralisar ou nos motivar a agir, vai de uma leve ansiedade até um pânico intenso, sempre ligado ao sofrimento e à necessidade de controlar situações”, explica Dra. Elodia Ávila.

A semiótica na compreensão do medo

Historicamente, o medo reflete as crenças e valores de cada época, na Antiguidade, por exemplo, ele associava-se ao sobrenatural; na Idade Média, às guerras e religião; e na modernidade, ao progresso e incertezas futuras.

“A semiótica ajuda a interpretar como o medo é construído e transmitido, seja por palavras, imagens ou sons, moldando culturas e comportamentos, ele também é usado como ferramenta de controle social, reforçando normas e identidades coletivas”, explica Dra. Elodia Ávila sobre o estudo.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.