Polícia Federal combate pornografia infantil na internet

As investigações foram conduzidas e operacionalizadas pelo Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos (GRCC) da Superintendência Regional da Polícia Federal no Estado do Pará.

Fonte: CenarioMT

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Na manhã de ontem, quarta-feira (11/05), a PF cumpriu 8 mandados de busca e apreensão nas residências de investigados por crimes relacionados ao armazenamento e compartilhamento de imagens e vídeos contendo cenas de abuso e exploração sexual infantil. A ação é resultado da operação Tuéris*, que foi deflagrada na região da Grande Belém.

Uma vez confirmados os crimes, os investigados poderão responder pelos crimes de compartilhamento e armazenamento de pornografia infantil, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com penas que podem alcançar 10 anos de reclusão.

Com a utilização de ferramentas tecnológicas, além de diferentes meios de obtenção de provas, foi possível rastrear a atuação dos investigados na rede e também a sua identificação. Os equipamentos apreendidos serão encaminhados para a realização dos exames periciais visando à coleta de provas digitais, as quais ficam armazenadas nos equipamentos eletrônicos.

Durante o mês de maio tem-se a Campanha ”Maio Laranja”, de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Diversas ações de prevenção e repressão são realizadas no país objetivando a conscientização para o problema.

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Nesse âmbito, a Polícia Federal tem como prioridade o combate aos crimes relacionados ao abuso e à exploração sexual infantil, visando a identificar vítimas e prender abusadores, fazendo cessar o cometimento de tais ações, as quais afetam diretamente a sociedade, principalmente crianças e adolescentes.

Somente no ano de 2022, a Polícia Federal no Estado do Pará, com o apoio técnico do Serviço de Repressão aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil (SERCOPI), cumpriu 15 mandados de busca e apreensão visando apurar crimes relacionados ao abuso sexual infantil.

Ressalta-se a importância da participação da sociedade ao denunciar toda e qualquer forma de violência praticada contra crianças e adolescentes. As investigações seguem em andamento.

*O nome da operação remete à deusa da mitologia egípcia da fertilidade, partos e protetora das crianças.