O Ministério da Saúde, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz de Mato Grosso do Sul (Fiocruz-MS), lançou hoje (15) o Programa Educacional em Vigilância e Cuidado em Saúde no Enfrentamento da Covid-19 e Outras Doenças Virais (VigiEpidemia). O lançamento aconteceu de forma virtual, pelo canal da Fiocruz no Youtube.
O curso é lançado em um contexto de circulação tripla de vírus: da covid-19, do influenza H3N2 e da dengue. A iniciativa é voltada para profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), trabalhadores da saúde, gestores, estudantes e interessados no assunto. O programa procura a produção de respostas rápidas para o enfrentamento de emergências no âmbito da vigilância em saúde.
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As aulas acontecerão em quatro módulos autoinstrucionais independentes, ou seja, o aluno escolhe qual ou quais módulos quer fazer para a sua qualificação. Após conclusão de cada módulo, o aluno passará por uma avaliação e receberá uma certificação. Os cursos contam com recursos educacionais variados, como e-books, podcasts e vídeoaulas, e o aluno poderá ainda tirar dúvidas com especialistas.
Os participantes que finalizarem os quatro módulos, poderão incrementar sua formação se candidatando a outros dois módulos com tutoria, que permitirão o recebimento de certificado de especialização. Os alunos interessados deverão ficar atentos às chamadas públicas para a especialização, que terão critérios pré-definidos e vagas limitadas.
O programa é gratuito e os interessados podem se inscrever no site da Fiocruz.
Débora Dupas, coordenadora da Fiocruz – MS, lembrou durante o lançamento do programa que o momento atual exige respostas rápidas. Ela explicou que o curso foi produzido em tempo real e voltado à realidade dos profissionais de saúde na prática, e tem como objetivo a adoção de medidas preventivas para outros surtos no futuro.
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Segundo Dupas, mais de 80 pessoas estiveram envolvidas no desenvolvimento do curso, entre professores, pesquisadores, equipe de Tecnologias da Informação, coordenadores pedagógicos, revisores, entre outros. Os especialistas que preparam o curso têm formações em Saúde Coletiva, Vigilância, Virologia e Arboviroses, em diversas instituições de ensino e pesquisa do país.
Daniela Buosi, diretora do Departamento de Saúde Ambiental, do Trabalhador e Vigilância das Emergências em Saúde Pública, do Ministério da Saúde, explicou que os módulos podem ser feitos no tempo do aluno, o que facilita para muitas pessoas que, eventualmente, não conseguem seguir cursos mais rígidos devido a suas cargas de trabalho. Ela ressaltou que, aqueles que tiverem interesse, ainda podem fazer dois módulos extras e obter o título de especialista.
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