Meta para matrículas no ensino superior deverá ser atingida só em 2041, afirma entidade; pandemia poderá agravar ainda mais o quadro

Fonte: Elida Oliveira, G1

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Foto: Reprodução/RBS TV

A meta para as matrículas no ensino superior, prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), deverá ser atingida só em 2041 – 17 anos após o previsto, de acordo com uma projeção feita pela Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes), obtida.

A análise foi feita com base no ritmo de crescimento das matrículas até 2018, considerando o Censo da Educação Superior, e o crescimento da população nesta faixa etária, conforme o IBGE.

Considerando o impacto da pandemia na educação, o cenário poderá ser ainda pior. Com o aumento do desemprego, a redução da renda, mudanças propostas na reforma tributária e em programas de acesso ao ensino superior, Sólon Caldas, diretor-executivo da Abmes, afirma que a consequência será um “apagão” na mão de obra qualificada dentro de cinco anos, período médio de duração da graduação.

Ao todo, as instituições privadas correspondem a 73,7% das matrículas no ensino superior, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) de 2019, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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