O Esquadrão Antibomba da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil do Rio de Janeiro intensificou ações preventivas nas áreas que sediarão a 17ª Cúpula do Brics, marcada para os dias 6 e 7 de julho, na capital fluminense. As varreduras foram realizadas ao longo da semana, com foco especial no Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro do Flamengo, local dos encontros entre líderes globais.
Segundo o governador Cláudio Castro, o planejamento envolve integração entre forças de segurança, uso de tecnologia e inteligência para garantir a realização segura do evento. As equipes contam com especialistas em explosivos, cães farejadores e equipamentos específicos, além de atuação conjunta com a Polícia Federal. O trabalho preventivo seguirá nos próximos dias, com unidades preparadas para responder a qualquer ocorrência.
Durante o encontro, cerca de 17 mil agentes estarão mobilizados. Serão 15,5 mil policiais militares, incluindo equipes do Comando de Operações Especiais (COE), para patrulhamento em vias públicas, arredores de hotéis e no entorno do MAM. Um Centro Integrado de Comando e Controle Móvel ficará instalado próximo à entrada principal do museu para coordenar as ações.
O esquema especial da Polícia Civil contará com 1.400 policiais, reforçando unidades próximas ao evento e áreas estratégicas. Uma Central de Flagrantes extraordinária funcionará na Cidade da Polícia. Além do Esquadrão Antibomba, o efetivo inclui policiais com conhecimento em idiomas, agentes de inteligência para monitoramento de redes sociais e profissionais da perícia técnico-científica. Delegacias ao longo dos trajetos oficiais estão preparadas para oferecer refúgio e proteção às comitivas estrangeiras.