O Ministério da Cultura trabalha para consolidar políticas públicas duradouras, com ações que independam de mudanças de governo. A ministra Margareth Menezes afirmou a meta durante a abertura do XIV Seminário Internacional de Políticas Culturais, realizado na Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro.
Margareth destacou iniciativas como a Política Nacional Cultura Viva, a institucionalização do Sistema Nacional de Cultura e o envio do Plano Nacional de Cultura ao Congresso. Segundo ela, a ausência de medidas estruturadas gera instabilidade no setor.
“Precisamos ter coragem de redimensionar nosso olhar sobre o país, reconhecendo todas as expressões culturais como legítimas representações da sociedade brasileira”, afirmou a ministra.
O presidente da Fundação, Alexandre Santini, celebrou o sucesso do evento, que reúne mais de 230 especialistas e cerca de 40 atividades simultâneas, incluindo mesas temáticas e lançamentos de livros. Os temas abordam desde patrimônio e culturas afro-brasileiras até audiovisual e gastronomia.
A deputada Jandira Feghali defendeu o papel da política e das emendas parlamentares, alertando contra a generalização negativa. Ela destacou a necessidade de regular o streaming, as redes e a inteligência artificial, além de integrar cultura, educação, comunicação, ciência e economia para enfrentar desafios do país.
O seminário segue até sexta-feira e celebra os 40 anos do Ministério da Cultura, os 50 anos da Funarte, os 20 anos do Cultura Viva e os 10 anos do IberCultura Viva, com a presença de representantes de vários países latino-americanos e da Espanha.
