A Advocacia-Geral da União (AGU) confirmou que a autópsia do corpo de Juliana Marins será realizada na manhã desta quarta-feira (2) no Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro.
O procedimento foi definido em acordo entre a AGU, a Defensoria Pública da União (DPU) e o governo estadual do Rio, durante audiência na 7ª Vara Federal de Niterói. A família solicitou a nova análise para esclarecer divergências apontadas no laudo da Indonésia, que indicava hemorragia causada por trauma contundente.
Juliana Marins, de 26 anos, caiu enquanto fazia trilha no Monte Rinjani, um vulcão na Indonésia. Ela foi localizada viva por drones térmicos no dia 23 de junho, mas só foi alcançada por equipes de resgate no dia 24, quando já estava morta. O corpo foi retirado do local em 25 de junho.
O traslado do corpo começou nesta terça (1°), com chegada prevista ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. De lá, será transportado pela Força Aérea Brasileira (FAB) ao Galeão, no Rio. O governo estadual ficará responsável pelo traslado até o IML, com apoio do Corpo de Bombeiros e da Polícia Federal.
Para garantir maior rigor técnico, a União cedeu um perito da Polícia Federal para acompanhar o exame. Segundo a Polícia Civil, um representante da família participará da necropsia para acompanhar todos os detalhes e sanar dúvidas sobre o caso.