“Podem circular, trabalhar e realizar suas atividades, desde que mantenham a distância de 2 metros. Todas as atividades que reabrem devem ser reorganizadas para atender a essa regra. As empresas e indústrias devem garantir o distanciamento social”, afirmou.
Na Argentina, as regras variam nas diferentes regiões, de acordo com a situação epidemiológica de cada uma. Em Buenos Aires, epicentro da doença no país, as regras mudarão muito pouco, e a quarentena peemanecerá vigente. Em 18 cidades, o isolamento dará lugar à livre circulação, sempre respeitando o distanciamento físico entre as pessoas.
A razão para a flexibilização é que, desconsiderando a capital, o restante do país tem uma taxa de duplicação de contágios de 43,8 dias, ou seja, a cada 43 dias, o número de casos dobra. Caso se considere também a Grande Buenos Aires, a taxa é de 15,5 dias.
“Estamos dando um novo passo que ajuda a agilizar a economia e a retomar as atividades normais. Vamos continuar ajudando a população a lidar com esse momento. Ajudamos e seguiremos ajudando”, disse ao presidente, ao lembrar que agora vem o segundo pagamento do IFE (Ingresso Familiar de Emergência), que atingirá 9 milhões de pessoas. Ele lmbrou que continua a colaboração com a Assistência ao Trabalho e à Produção (ATP), que, em 99% dos casos, beneficia pequenas e médias empresas.
O Ingresso Familiar de Emergência é para trabalhadores formais e informais, na faixa de 18 a 65 anos, que ficaram sem receber recursos por causa da interrupção de suas atividades econômicas. A Assistência ao Trabalho e à Produção consiste no pagamento de até 50% dos salários dos empregados de todas as empresas que estão sendo afetadas pela crise econômica decorrente da covid-19.
Eventos públicos e privados, cinemas, teatros, clubes, centros culturais, atividades turísticas e transporte público interurbano continuarão proibidos, exceto o transporte para trabalhadores essenciais. Não há ainda previsão de retorno às aulas.
O prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta, afirmou que o comportamento das pessoas será analisado diariamente. “Hoje estamos em um alto nível de contágio, mas relativamente achatado nas últimas semanas”, disse. “Devemos estar cientes de que viveremos com avanços e retrocessos na flexibilização, porque essa não é uma ciência exata.”
O Ministério da Saúde da Argentina informou ontem (4) que, nas últimas 24 horas, foram registradas 25 mortes e 929 novos casos positivos de coronavírus. O país tem 20.197 casos confirmados e 608 mortes.
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