Jararaca vai em busca do lagarto que ela picou; assista

Fonte: CenárioMT

Popularmente, as espécies são denominadas de jararacas, cotiaras e urutus. São serpentes peçonhentas, encontradas nas Américas Central e do Sul, sendo importantes causadoras de acidentes com animais peçonhentos no Brasil
Jararaca vai em busca do lagarto que ela picou. Foto: Cláudio Timm

Jararaca após picar um lagarto, foi em busca de seu precioso alimento.

O vídeo da jararaca indo buscar o lagarto, foi gravado por Haroldo Bauher – O Rei das Serpentes – e está disponível em seu canal no Youtube.

Especialista em fazer grandes flagrantes das serpentes, Haroldo mora em Serra Talhada, Pernambuco. Youtuber famoso por ensinar e desvendar mitos sobre as serpentes, despertando curiosidade por sua habilidade com as cobras.

A jararaca picou o lagarto, que por sua vez, conseguiu sair correndo até ser totalmente neutralizado pelo veneno da serpente.

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Após encontrar sua presa, a jararaca engole o réptil, saciando sua fome. ASSISTA:

YouTube video

Quem são as jararacas

Bothrops ou jararacas é um gênero de serpentes da família Viperidae. Popularmente, as espécies são denominadas de jararacascotiaras e urutus. São serpentes peçonhentas, encontradas nas Américas Central e do Sul, sendo importantes causadoras de acidentes com animais peçonhentos no Brasil e nos outros países onde se distribuem, com altas taxas de morbidade e mortalidade.

As diferentes espécies apresentam grande variabilidade, principalmente nos padrões de coloração e tamanho, ação da peçonha, dentre outras características. Atualmente, 47 espécies são reconhecidas, mas é consenso dentre os pesquisadores que a taxonomia e sistemática deste grupo está mal resolvida, de modo que novas espécies têm sido descritas, algumas sinonimizadas e entre outros.

Essas serpentes apresentam grande variação em tamanho, as menores espécies não ultrapassando setenta centímetros e as maiores atingindo cerca de dois metros de comprimento.

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Jararaca vai em busca do lagarto que ela picou. Foto: Cláudio Timm

O arranjo das escamas no topo da cabeça é extremamente variável; o número de escamas interorbitais pode variar de três a catorze. Usualmente, estão presentes entre sete e nove escamas supralabiais e entre nove e onze sublabiais. Existem entre 21-29 escamas dorsais, 139-240 ventrais e 30-86 subcaudais, que são, geralmente, divididas. Variações nos números de escamas dentro da mesma espécie são muito frequentes.

A maioria das espécies é noturna, embora haja algumas diurnas nas altas altitudes. A maior parte das espécies é terrestre, mas não é incomum encontrar algumas espécies em arbustos e árvores pequenas, especialmente os indivíduos mais jovens. Uma espécie em particular, a Bothrops insularis, a jararaca-ilhoa da Ilha da Queimada Grande, parece ser frequentemente encontradas em árvores a maior parte do tempo.

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