Abelhas furiosas em Santa Catarina; assista ao video

Fonte: CenarioMT

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Vídeos que circulam na internet mostram um enxame de abelhas furiosas em Blumenau, Santa Catarina (SC).

O flagrante das abelhas furiosas foi feito por populares no último sábado (08). Ao menos 13 pessoas foram atacadas pelas abelhas.

Entre as vítimas estão moradores, bombeiros e membros do SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.

Os socorristas foram chamados para atender três vítimas atacadas por abelhas. Acabaram feridos também, pois não usavam trajes de proteção. Mesmo assim, conseguiram resgatar as vítimas utilizando um extintor de CO2 e equipados de EPI (equipamento de proteção individual) de combate a incêndio.

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Os três moradores da cidade foram encaminhados a um hospital local. Já os socorristas receberam atendimento no local, foram medicados e liberados.

Assista aos vídeos:

As abelhas

Abelhas são insetos voadores, conhecidos pelo seu importante papel na polinização. Pertencem à ordem Hymenoptera, da superfamília Apoidea, subgrupo Anthophila, e são aparentados das vespas e formigas.

O representante mais conhecido é a Apis mellifera, oriunda do Velho Mundo, criada em larga escala para a produção de mel, própolis, geleia real e veneno. As espécies de abelhas nativas das Américas e Oceania não possuem ferrão e são menos agressivas do que as espécies africanas, a maioria destas pertence à tribo Meliponini.

As abelhas com ferrão encontradas comumente no Brasil são espécies híbridas de abelhas europeias e africanas, criadas para maior produtividade e resistência. As abelhas sem ferrão encontradas comumente no Brasil são espécies do gênero Meliponini e a mais conhecida é a jataí Tetragonisca angustula.

Há mais de 25 000 espécies de abelhas conhecidas em sete famílias biológicas reconhecidas. Elas são encontradas em todos os continentes, exceto a Antártida, em todos os habitats do planeta onde existam plantas de flores polinizadas por insetos.

As abelhas, abelhões, e abelhas sem ferrão vivem socialmente em colônias.

Elas estão adaptadas a uma alimentação de néctar e pólen, o primeiro principalmente como uma fonte de energia e os últimos principalmente pelas proteínas e outros nutrientes. A maioria do pólen é usado como o alimento para as larvas que as tem definido como um insecto herbívoro mas que estudos recentes podem obrigar a reconsiderar essa posição científica, catalogado-as antes como omnívoras, pois foi percebida a importância alimentar das proteínas microbianas existentes no interior do mesmo pólen.

A polinização que as abelhas fazem é importantíssima, tanto ecologicamente como comercialmente; o declínio em abelhas selvagens aumentou o valor da polinização por colmeias, geridas comercialmente, de abelhas melíferas.

As abelhas variam em tamanho desde minúsculas espécies de abelhas sem ferrão cujas obreiras são inferiores a 2 milímetros de comprimento, como a Perdita Minima, até à Chalicodoma Plutão, a maior espécie de abelha cortadeira, cujas fêmeas podem atingir um comprimento de 39 milímetros. As abelhas mais comuns no hemisfério norte são as Halictidae; são pequenas e muitas vezes confundidas com vespas ou moscas. Vertebrados predadores de abelhas incluem aves como os abelharucos; insetos incluem besouros (abelheiro), vespas e libélulas.

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A apicultura tem sido praticada há milênios, desde pelo menos os tempos do Antigo Egito e da Grécia Antiga. Além do mel e da polinização, as abelhas produzem cera de abelha, geléia real e própolis. As abelhas têm aparecido na mitologia e folclore, através de todas as fases da arte e da literatura, desde os tempos antigos até os dias atuais.

 

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(Foto: TV TEM)

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.