O MT Hemocentro, localizado em Cuiabá, Mato Grosso, realiza atualmente o acompanhamento de 300 pessoas com hemofilia, sendo a principal referência estadual no diagnóstico e tratamento da doença. A unidade oferece assistência integral aos pacientes por meio de uma equipe multidisciplinar formada por médicos, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, entre outros profissionais.
Neste 17 de abril, data em que se celebra o Dia Mundial da Hemofilia, o objetivo é chamar a atenção da população para os desafios enfrentados por quem convive com o distúrbio genético que afeta a coagulação do sangue.
Entre os pacientes atendidos, estão casos raros e complexos, como o de uma criança diagnosticada ainda bebê com hemofilia tipo B, forma grave da doença. O paciente desenvolveu uma alergia ao fator IX, proteína essencial para o tratamento, e passou a depender do fator VII – um medicamento de alto custo fornecido exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A instituição realiza todos os exames necessários para monitorar a eficácia do tratamento e prevenir complicações, como sangramentos nas articulações e músculos, que podem causar dor intensa e perda de mobilidade. O acompanhamento é periódico, com visitas médicas a cada três meses. A qualidade do atendimento atrai pacientes até de fora do Estado.
Atualmente, o Hemocentro conta com 38 profissionais dedicados ao atendimento humanizado e contínuo dos pacientes. A equipe é composta por especialistas em diversas áreas, como hematologia, ortopedia, medicina da dor, além de apoio psicológico e social.
Sobre a hemofilia
A hemofilia é uma condição genética causada pela deficiência dos fatores VIII (hemofilia A) ou IX (hemofilia B), responsáveis pela coagulação sanguínea. O tratamento consiste na reposição desses fatores, injetados diretamente na corrente sanguínea. Embora não tenha cura, a doença pode ser controlada com o acompanhamento adequado.
O MT Hemocentro atende de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h, na rua 13 de Junho, em Cuiabá.
