Vereadores e prefeitos do Nortão cobram duplicação da BR-163 em Mato Grosso

Fonte: CenárioMT

BR163 CRO scaled

Vereadores e prefeitos da região Norte voltaram a cobrar uma solução para a BR-163. A queixa foi apresentada ao senador Wellington Fagundes (PL-MT), presidente da Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura (Frenlogi) para ser levada ao Governo Federal. Segundo o senador, a solução está em trocar o controle acionário da empresa ou na realização de uma nova licitação.

A empresa Rota do Oeste, que detém a concessão da rodovia, enfrenta vários problemas. Apesar da cobrança regular de pedágio, a concessionária não vem cumprindo com o cronograma de investimentos em obras e manutenção previstas em contrato e continua cobrando pedágio no trecho.

As obras de duplicação da BR-163 estão paradas há mais de 04 anos, no trecho sob concessão da Rota do Oeste, que ganhou a concessão em 2014 e deveria ter duplicado os 800 km entre a divisa MT/MS e Sinop.

Na reunião com os líderes políticos da região sob influência da rodovia, Fagundes também reforçou a importância da concessão do trecho entre Sinop (MT) e Miritituba (PA) e a manutenção da rodovia, fundamental para o escoamento de grãos da região Norte de Mato Grosso.

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“A produção está crescendo com a adoção de novas tecnologias. A produtividade no campo está em alta e as estradas, logo, logo, não conseguirão escoar todo esse volume de cargas”, disse ao defender, também, os investimentos em novos modais, como hidrovias e ferrovias. “Esses investimentos ajudarão no desenvolvimento não só da região, mas do Brasil”, avaliou.

O prefeito de Sinop, Roberto Dorner, reforçou que se trata de um pedido de quatro prefeitos de municípios que estão ao longo da BR-163 e inclui a melhoria das travessias urbanas, como a construção de viadutos e elevados. “Isso vai dar mais segurança ao nosso trânsito”, garante.

A concessão do trecho entre Sinop e Miritituba terá duração de 10 anos, com investimentos previstos de R$ 1,87 bilhão para um trecho de 1 mil km. Segundo o edital do governo federal, vencerá quem oferecer o maior desconto sobre o pedágio.

O leilão estava previsto para o dia 8 de julho, mas nesta quarta-feira (30) a Justiça Federal de Altamira determinou a suspensão do processo de concessão até que seja aprovado o Plano Básico Ambiental – Componente Indígena, com base na matriz de impactos do Estudo de Impacto Ambiental.

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