A Prefeitura de Sinop, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e em parceria com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), implantou o projeto horta sensorial na Escola Gente Esperança, há pouco mais de dois meses, com o objetivo de promover a inclusão dos alunos da instituição. Nesse período, já foram realizadas duas colheitas.
O técnico agrícola da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Valdir José de Oliveira, responsável pelo projeto, faz visitas constantes à escola para auxiliar na manutenção. Ele lembra que a intenção é fazer com que as plantações estimulem o aprendizado dos alunos. “Eles participam das atividades de manejo da horta, onde estimula o tato, olfato. Tem alunos que gostam muito de mexer com a plantação, com a terra, isso é muito gratificante, porque eles ajudam a plantar e manter a horta bonita”, explicou o técnico.
A diretora da APAE Marlize Comachio, ressalta que esse é um trabalho que a instituição estava planejando há vários anos e com a ajuda da gestão foi possível ser implantada. “Agora com o apoio do secretário Klayton Gonçalves, do prefeito Roberto Dorner e uma parceria muito grande do técnico Valdir da SEDEC, nós conseguimos que essa horta saísse do papel”.
Marliza frisa que as atividades na horta estão contribuindo para desenvolver os sentidos dos alunos. “Essa horta, pra nós aqui enquanto APAE, é fantástica! Nós conseguimos fazer um trabalho maravilhoso com as crianças, além disso nós trabalhamos nessa parte da horta com o plantar, colher, o que faz eles sentirem a textura das folhas, mesmo os alunos mais comprometidos”.
A diretora destaca que os alunos acompanham passo a passo da produção. “Os alunos amam esse projeto porque eles conseguem colocar a mão na terra, participam desde a sementinha, plantam, eles acompanham germinando, colocam na terra até quando começa a produzir. Isso pra nós é muito importante”.
As colheitas da horta são para o consumo na unidade “Eles conseguem comer o que produzem, nós fazemos o pacotinho e cada um pode levar pra sua casa” explicou a diretora. São cultivadas mais de 35 espécies de diferentes plantas. Devido a pandemia, as turmas participam de forma reduzida e intercalada.
