Sema amplia tecnologia que permite mais agilidade em análises de imagens de satélites

Empresa deverá fornecer serviço de armazenagem, conhecido como storage, que comporte no mínimo meio bilhão de arquivos e 16 sistemas

Fonte: CenárioMT

Sema amplia tecnologia que permite mais agilidade em análises de imagens de satélites2020 10 10 22:29:11
Imagens Planet - Foto por: Sema-MT

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) irá aumentar a capacidade de armazenamento de imagens de satélites, de drones e mosaicos, além das informações produzidas a partir desses produtos, como índices de vegetação e modelos digitais de terreno. O serviço foi adquirido pelo Programa REM Mato Grosso (da sigla em inglês, REDD+ para pioneiros), por meio do Fundo Brasileiro da Biodiversidade (Funbio).

Para fornecer o serviço, o Funbio contratou a empresa Compwire Informática ao valor de R$ 1,49 milhão. A contratada deverá fornecer serviço de armazenagem, conhecido como storage, que comporte no mínimo meio bilhão de arquivos e 16 sistemas. A empresa também deverá instalar o sistema físico de armazenamento na Secretaria e ofertar o treinamento aos servidores.

Atualmente, a Secretaria possui séries históricas de mosaicos de todo Estado do satélite Landsat desde 1984. Do Sentinel, que possui resolução de 10 metros, as séries remontam a 2016. A partir de setembro de 2019, também começaram a ser disponibilizados aos analistas de meio ambiente os mosaicos com imagens Planet, de 3 metros de resolução.

“Com o refinamento cada vez maior das imagens de satélite, estamos buscando ampliar nossa capacidade de armazenamento. Desta forma, os analistas da Sema já baixam os mosaicos prontos e não precisam processar as imagens, garantindo mais agilidade nas análises”, destaca o coordenador de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental, André Dias.

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O storage, que também permitirá acesso rápido às imagens, deve ser instalado em até 90 dias.

Sobre o Programa REM MT

O Programa REM remunera e premia o esforço de mitigação das mudanças climáticas de pioneiros do REDD+ (Early Movers) em nível estadual, subnacional ou nacional pretendendo fomentar o desenvolvimento sustentável e gerar aprendizados até que um mecanismo global de REDD seja operativo.

O principal objetivo do programa é a valorização da floresta em pé. O REM segue todos os princípios e critérios da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês), na qual não ocorre transferência de créditos de carbono.

O contrato do REM Mato Grosso prevê recursos na ordem de 44 milhões de euros do governo da Alemanha por meio do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW), e o governo do Reino Unido, por meio do Departamento Britânico para Energia e Estratégia Industrial (BEIS). A totalidade do recurso só será liberado se o Estado mantiver o desmatamento abaixo do limite, chamado de gatilho de performance, que é de 1.788 Km2/ano.

Os recursos do Programa estão distribuídos da seguinte maneira: 60% para os subprogramas de agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais na Amazônia, Cerrado e Pantanal; territórios indígenas; e produção sustentável, inovação e mercados.

Os demais 40% são destinados ao fortalecimento institucional de entidades governamentais do Estado e na aplicação e desenvolvimento de políticas públicas estruturantes.

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