Segurança Nacional estará em Mato Grosso para atuar no combate aos incêndios

Ministério da Justiça e Segurança Pública enviará reforços para Mato Grosso

Fonte: CenárioMT

Forças de Segurança Nacional virão a MT ajudar a combater incêndios florestais2020 09 19 21:01:05
Secretário Mauro Carvalho vistoria região do pantanal - Foto por: Mayke Toscano

Mato Grosso terá força-tarefa para combater aos incêndios florestais. Na manhã deste domingo, 20 foi confirmado que oito aeronaves passarão a ser utilizadas para o combate aos incêndios florestais, principalmente no Pantanal.

Agora, no final da tarde deste domingo, o Ministério de Justiça e Segurança informou que vai enviar agentes das forças de segurança nacional para ajudar o Governo de Mato Grosso no combate aos incêndios florestais.

A informação foi confirmada ao secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, pelo Secretário Especial Adjunto da Secretaria Especial de Assuntos Federativos da Secretaria de Governo da Presidência da República, Júlio Alexandre.

O governador Mauro Mendes solicitou essa ajuda já na última segunda-feira, para contribuir no combate a esse grande incêndio que está ocorrendo não só na região do pantanal, mas em todo o estado de Mato Grosso”, afirmou Carvalho.

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Já foram mais de R$ 22 milhões investidos de recursos próprios, contando com 40 equipes espalhadas por todo o estado para o combate ao fogo, seis aeronaves, três helicópteros e mais de 2500 profissionais envolvidos, desde bombeiros militares, voluntários, integrantes da Defesa Civil e do Exército.

Cenário no Pantanal é devastador

No sábado, parlamentares fizeram visita a um espaço de acolhimento de animais atingidos pelo fogo, na Rodovia Transpantaneira. Lá, percorreram cerca de 40 quilômetros (km) da região afetada pelas queimadas.

O grupo se reuniu com representantes de proprietários de fazendas e pousadas, de organizações não governamentais (ONGs) e cientistas.

O presidente da comissão, senador Wellington Fagundes (PL-MT) classificou como “devastador e desolador” o cenário visto pelo grupo frente à destruição da fauna e da flora pantaneira. “Hoje a situação do Pantanal é um estado de guerra. Brigadistas e voluntários estão trabalhando de forma sobre-humana por causa da falta de planejamento. Não nos calçamos através da ciência e da tecnologia para isso”, acrescentou, atribuindo o problema das queimadas à falta de planejamento do governo federal.