Quedas constantes de energia elétrica irritam clientes da Energisa em Lucas do Rio Verde

Fonte: DAYA SILVA/CENÁRIOMT

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Luverdenses de diversos bairros estão cada vez mais irritados com o “pisca-pisca” na energia elétrica de Lucas do Rio Verde. Na última segunda-feira (05), usuários contabilizaram ao menos seis quedas na mesma noite.

Além de ocorrer em um período crítico de calor, momento em que há maior necessidade de uso de ar condicionados e ventiladores, a falta de energia constante pode danificar aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos. A legislação brasileira garante o ressarcimento financeiro aos clientes lesados pela queda de energia.

O consumidor deve cobrar quando eletrodomésticos são queimados pelos cortes breves no fornecimento, ou há prejuízo financeiro como o enfrentado pela indústria e pelo comércio em maior escala, mas também pelo consumidor residencial.

Diante do problema, a redação do CenárioMT atendeu uma solicitação de leitores prejudicados pelas recorrentes quedas e foi em busca de uma explicação para os “picos”, e a empresa Energisa enviou a seguinte nota aos clientes:

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“A onda de calor e o prolongamento do período de estiagem pelo qual Mato Grosso está passando estão diretamente ligados às oscilações de energia que tem acontecido no Estado, principalmente em horários de pico de consumo, quando há mais equipamentos ligados ao mesmo tempo.

Ao longo dos anos, a empresa tem trabalhado na modernização da rede, com investimentos na casa dos R$ 3 bilhões, o que garantiu que os impactos não fossem mais severos nesse momento. Sem esses investimentos, mais clientes estariam impactados e de forma mais grave. Obras como da Avenida das Torres, da subestação de Sapezal, da subestação de Rondonópolis, das duplicações de linhas no Araguaia, entre outras, estão fazendo a diferença e sinalizando a importância dos investimentos feitos nesse momento crítico que Mato Grosso está vivendo.

A empresa está priorizando o tema e trabalha em contingência estratégica, com equipes técnicas mobilizadas e focadas em encontrar soluções que amenizem os efeitos sentidos. Substituição de equipamentos e remanejamento de carga entre subestações para tornar o sistema elétrico mais equilibrado são exemplos de atividades que tem demandado de grande operação de forma prioritária a fim de assegurar o menor impacto possível aos clientes.”