Projeto doa enxoval para mães de recém-nascidos que não têm condições financeiras de custear despesas em MT

Coordenadora do projeto diz que vê diariamente mães que chegam ao hospital prestes a dar à luz e sem condições de ter o bebê por falta de itens básicos.

Fonte: CENÁRIOMT COM INF. G1 MT

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Foto: Pixabay/Divulgação

O projeto ‘Kit maternidade’ ajuda mães de recém-nascidos que não possuem condições de comprar fraldas, roupas e materiais que o bebê precisa. Ele foi criado pela ala de Humanização do Hospital Júlio Müller, em Cuiabá.

Valéria Melli Arisi é coordenadora da classe escolar hospitalar do Hospital Júlio Muller e junto com o Setor de Humanização é membro do projeto que auxilia as mães em situação de vulnerabilidade.

Ela conta que vê diariamente mães que chegam com 28, 30 semanas e não possuem condições de ter o bebê e por isso entregam os kits.

“Elas chegam com 28, 30 semanas e não estão preparadas para ter o bebê então deixamos essas bolsas prontas e a gente oferta”, afirma.

O projeto tem parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e coleta roupas para transformar em recursos financeiros por meio de bazar e doação dos kits de roupas para mães. As roupas em bom estado são vendidas e os recursos são destinados às atividades de humanização.

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Na bolsa são colocadas roupas para o bebê, manta, fralda, roupas para a mãe, absorvente, sabonete, lenço umedecido e toalha para o bebê.

O projeto também arrecada itens como:

  • Sabonetes próprios para bebê
  • Fraldas de tamanho RN, P ou M
  • Roupas de tamanho RN, P ou M
  • Toalhas de banho
  • Meias
  • Manta
  • Absorvente para a mãe
  • Roupas para a mãe

 

A coordenadora ainda conta que o hospital se adaptou para receber as mães que são infectadas com a Covid-19 e são à luz de forma prematura.

“Nessa pandemia a gente não estimava atender esse grupo que mães que teriam a gravidez interrompida ou partos prematuros, então isso foi acontecendo de forma abrupta, o hospital teve que colocar uma unidade somente para ginecologia Covid-19, uma unidade inteira de acolhimento para enfermaria de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19 e uma unidade intermediária da UTI neo-natal para que os bebês fiquem separados”, afirma.