A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), e o secretário de Educação, Esporte, Cultura e Lazer, Cleiton Marino Santana, receberam membros do Conselho Tutelar, no final da semana passada, para aproximar as relações e tratar de assuntos pertinentes à atuação, como o atendimento às crianças, em algumas situações específicas, para melhorar o acolhimento dentro do Município.
A conselheira Nádia Campos Amorim trouxe as demandas da entidade à gestão. Na pauta, estiveram discussões acerca de vagas nas unidades municipais de ensino, atendimento à saúde e o odontólogo, deficiências que o Conselho sempre enfrentou.
Com relação às vagas de crianças assistidas, e que por algum motivo estão fora das salas de aulas, o secretário Cleiton garantiu a supervisão dessas filas tanto em escolas, quanto em creches, para que haja o atendimento do maior número possível. Ele afirmou que estar acompanhando pessoalmente e a Pasta está quantificado o número de crianças que nascem para saber o futuro nas escolas em relação às futuras demandas por vagas e a necessidade de novas creches e escolas.
Foi pautado também sobre realização de exames específicos e à espera para ser chamado. A prefeita lembrou que quando assumiu, nenhuma unidade municipal de saúde estava realizando um simples exame de sangue. Ainda em janeiro, esse serviço passou a ser gradativamente ofertado nas unidades mais demandadas e hoje há a parceria com o programa estadual Fila Zero, para dar celeridade uma gama de consultas, exames, procedimentos e cirurgias que estão represadas no Município. “Várzea Grande já não é mais a mesma. Avança a largos passos, principalmente na saúde. Detectamos pessoas em fila de espera desde 2018. Para que haja ainda maior efetividade, é preciso que todos atualizem os dados do cartão SUS, especialmente o telefone de contato, pois todo chamamento acontece por meio de ligação, podendo perder a oportunidade”, destacou.
Ainda sobre a parte odontológica, que engloba a saúde, a prefeita informou está recebendo emendas de três deputados para compra dos kits de material odontológico, como cadeiras e insumos, para ampliar a contratação de profissionais. “O primeiro passo é ofertar condições de trabalho para que os odontólogos trabalhem com dignidade nas unidades básicas de saúde. Esse setor do atendimento da saúde pública também foi herdado sucateado”, afirmou.
