O pescador Josias Pedro da Silva, que mora há 40 anos na Ilha de Deus, na Imbiribeira, na Zona Sul do Recife, transformou o incômodo em uma atitude de respeito ao meio ambiente. Cansado de encontrar lixo nas águas durante a pesca, ele se tornou um agente ambiental voluntário e passou a deixar o caminho mais limpo por onde passa.
Todos os dias, quando sai para pescar, Josias atravessa as mesmas águas do encontro dos rios Capibaribe, Beberibe, Teijipió, Jordão e da bacia do Pina. Na volta, retorna com um saco cheio de lixo que encontra no percurso.
Apenas de garrafas plásticas, ele conseguiu recolher meia tonelada. “Vendo para lugares que trabalham com material reciclável. Ao todo, já foram 22 caminhões”, diz.
Os resíduos recolhidos foram descartados em rios e no mar, segundo o pescador. “Quem passa por aqui fica abismado com a quantidade de lixo”, conta.
A atitude de Josias incentivou outras pessoas que também dependem das águas dos rios. “Eles saem para pescar sururu e conseguem buscar os materiais que aparecem dentro, no fundo do rio”, diz.
Quem tem o rio como paisagem principal de vida e de trabalho fica decepcionado com o descarte irregular do lixo. “É muito triste saber que um lugar tão bonito é tão desrespeitado. Aqui não existe políticas públicas ambientais”, afirma.
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