Para governador de Mato Grosso, CPI tem que ser “com seriedade e responsabilidade”

Mauro Mendes ressaltou que todos os Poderes, inclusive o Executivo Estadual, têm o dever de prestar contas

Fonte: CenárioMT

para governador de mato grosso cpi tem que ser “com seriedade e responsabilidade”
O governador Mauro Mendes - Foto por: Mayke Toscano/Secom-MT

O governador Mauro Mendes afirmou esperar que a CPI da Covid, em andamento no Congresso Nacional, atue “com seriedade e responsabilidade”.

A CPI investiga as ações do Governo Federal no enfrentamento à covid-19, bem como a aplicação de recursos federais relativos à pandemia por estados e municípios.

“Cabe agora aos parlamentares fazerem as investigações com seriedade, com responsabilidade, sem pirotecnia e barulho. É isso que eu espero. É um direito que o Legislativo tem e defendo que ocorra desta forma”, afirmou o governador.

Mauro Mendes ressaltou que todas as instituições, inclusive o Governo de Mato Grosso, têm o dever de prestar contas de suas ações à sociedade e aos órgãos de controle sobre a atuação no combate à covid-19.

“Eu trabalho corretamente e quando a gente trabalha corretamente as coisas funcionam e se cria uma cadeia positiva de boas ações. Todos nós temos o dever de prestar contas e nós prestamos contas”, relatou.

[Continua depois da Publicidade]

No total, conforme o governador, já foram aplicados mais de R$ 640 milhões desde o início da pandemia em 2020, sendo R$ 371 milhões de recursos próprios do Governo de Mato Grosso e R$ 260 milhões do Governo Federal.

“Usamos esses valores para custear os hospitais, as UTIs, medicamentos, testes, contratação de pessoal… Uma única UTI custa em média R$ 2 mil por dia. Nós estamos bancando mais de 600 em todas as regiões. São mais de R$ 36 milhões por mês só com UTIs. Fizemos grandes investimentos para salvar vidas de quem infelizmente teve uma complicação maior”, destacou.

Combate à covid

Do valor total, foram investidos R$ 400,7 milhões com contratações e despesas nacionais, a exemplo de serviços de UTIs, leitos clínicos, médicos e equipamentos (R$ 244 milhões), aquisição de equipamentos (R$ 38,7 milhões), serviços hospitalares (R$ 19,9 milhões), além de despesas com exames, medicamentos, insumos, ambulâncias, mobiliário e testes.

Mais R$ 35,7 milhões foram usados para aquisições fora do país, como a compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), testes, equipamentos e serviços de importação.

Também houve investimento de R$ 34,2 milhões para estruturar e ampliar a rede hospitalar estadual, sendo R$ 20,6 milhões ao Hospital Metropolitano de Várzea Grande; R$ 3,4 milhões para a rede de frios; R$ 5,2 milhões para o Hospital Regional de Colíder e R$ 5 milhões para a ampliação no Regional de Cáceres.

Outro foco da gestão foi a abertura e custeio dos leitos de UTI, em parceria com as prefeituras, espalhados por todas as regiões de Mato Grosso. Foi repassado um total de R$ 89,6 milhões para os municípios realizarem a manutenção dos leitos, que custam em média R$ 2 mil por dia, cada leito. Mais R$ 5,7 milhões foram destinados a auxiliar os municípios no custeio dos centros de atendimento e de triagem.

Ainda foram destinados R$ 76,1 milhões para as despesas com pessoal, englobando os profissionais de saúde de todos os hospitais estaduais, e de unidades como o Centro de Triagem Covid-19 e o Laboratório Central, bem como o pagamento do adicional aos profissionais da linha de frente.