Motorista embriagado preso por atropelar gari tem liberdade concedida pela Justiça em MT

Fonte: G1 MT

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Foto: Deletran-MT/Assessoria

O motorista de 28 anos, preso por atropelar um gari que trabalhava na coleta de lixo, no domingo (25), em Cuiabá, teve a liberdade concedida pela Justiça depois de passar por audiência de custódia no Fórum da capital.

A decisão é assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto.

Apesar de conceder a liberdade, o juiz aplicou medidas cautelares ao motorista que, caso sejam descumpridas, acarreta na revogação da liberdade. Entre elas as medidas estão:

  • proibição de se ausentar da comarca;
  • comparecer a todos os atos processuais a que for intimado.

O suspeito deve responder por lesão corporal culposa na direção de veículo e por conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool. A pena para os crimes é de seis meses a três anos.

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De acordo com a Delegacia de Delitos de Trânsito (Deletran), o motorista estava embriagado. O teste de bafômetro apontou 0,53 miligramas de álcool por litro de ar expelido.

O motorista, que presta serviço para uma empresa de telefonia estava no carro da empresa quando se acidentou. A empresa lamentou a conduta do funcionário e informou que está acompanhando as providências que estão sendo adotadas pela empresa terceira.

O acidente

O homem colidiu na traseira do caminhão que fazia a coleta de lixo na Estrada do Moinho, em Cuiabá. Por causa do impacto, o trabalhador foi prensado.

O secretário municipal de Serviços Urbanos, José Roberto Stopa, que acompanha o caso, informou que Misael Feitosa de Almeida fraturou a perna em dois lugares. Ele passou por cirurgia e está consciente. Porém, deve ser transferido para outro hospital.

Outro caso

Na última terça-feira (20) outro trabalhador da coleta de lixo foi atropelado na Avenida Getúlio Várgas, em Cuiabá. Ele teve a perna amputada em razão do acidente.

Neste acidente a condutora do veículo, de acordo com o teste de bafômetro, também dirigia sob efeito de álcool. No entanto, essa versão foi contestada pela defesa dela.