Mato Grosso é um dos três estados com menores taxas de desocupação no país

Fonte: CenárioMT

carteira do trabalho

A taxa de desocupação em Mato Grosso foi de 8% referente aos meses de julho a
setembro de 2019, aponta a PNAD-C (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Contínua), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Eram 148 mil
desocupados no terceiro trimestre deste ano. Comparado ao mesmo período de 2018,
houve aumento de 1,3 ponto percentual. Porém, continua sendo um dos três estados com
as menores taxas de desocupação no país, atrás apenas de Mato Grosso do Sul (7,5%) e
Santa Catarina (5,8%). No país, esse índice ficou em 11,8%.

Na Região Metropolitana Vale do Rio Cuiabá, a taxa de desocupação foi de 11,4%, um
aumento de 3,6% em relação ao mesmo período de 2018. A capital Cuiabá não
apresentou variação significativa no trimestre, com a taxa de desocupação estimada em
11,8%, acompanhando a taxa nacional.

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POPULAÇÃO OCUPADA
Estimada em 1,7 milhão de pessoas no estado, a população ocupada aumentou em 49
mil trabalhadores (3% em relação ao mesmo período do ano anterior) no estado. Segundo
o chefe substituto da Unidade Estadual de Mato Grosso do IBGE, Márcio Henrique de
Freitas Cavichiolli, a melhora ocorreu principalmente devido à informalidade e ao aumento
na contratação de trabalhador doméstico sem carteira. Nessa ocupação, houve uma alta
de 21,2%, com 15 mil novos funcionários.

POPULAÇÃO DESOCUPADA
A população desocupada aumentou de 119 mil, no terceiro trimestre de 2018, para 148
mil, no mesmo período deste ano, alta de 24,1% ou 29 mil desocupados. Em relação ao
trimestre anterior, de abril a junho, o terceiro trimestre de 2019 não teve variação
estatisticamente significativa.

SUBOCUPAÇÃO
Outro dado positivo do trimestre foi a diminuição em 17 mil de pessoas subocupadas por
insuficiência de horas trabalhadas em relação ao segundo trimestre deste ano.
Subocupados são pessoas com 14 anos ou mais que trabalham menos do que 40 horas
semanais, gostariam de trabalhar mais e estariam disponíveis para assumir atividade
remunerada com maior carga horária.

RENDIMENTO MÉDIO REAL
Estimado em R$ 2.259, o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos não
apresentou variação estatisticamente significativa frente ao mesmo período do ano
anterior. Para o empregado de setor público sem carteira, o salário médio aumentou de
R$ 2.200 para R$ 2.680 em um ano, diferença de 21,8%.

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