Em resposta à recente Operação Shadow, que resultou na prisão de um ex-diretor de unidade prisional em Várzea Grande e de um policial penal, o governo de Mato Grosso expressou seu firme compromisso em erradicar irregularidades dentro do sistema carcerário estadual. A declaração foi feita durante a formatura de novos servidores do Sistema Penitenciário.
As prisões efetuadas na última segunda-feira (14) foram resultado de investigações sobre o envolvimento dos servidores na fuga de dois detentos, líderes de uma facção criminosa, ocorrida em julho de 2023.
Na ocasião, a autorização de saída dos detentos da penitenciária, sob a alegação de serviço extramuros, foi considerada irregular, culminando na fuga dos indivíduos. As investigações apontam que o ex-diretor teria autorizado a saída de um preso sem a devida permissão, enquanto o policial penal era o responsável pela escolta.
Durante a solenidade de formatura, a administração estadual enfatizou que o combate a ilegalidades é uma ação contínua e que as prisões recentes demonstram a seriedade com que o governo está tratando a questão. Foi declarado que, mediante comprovação de condutas inadequadas, medidas rigorosas serão tomadas, mesmo que isso implique em ações internas complexas.
A mensagem transmitida aos novos servidores foi clara: a integridade e o correto funcionamento do sistema prisional são prioridades, e desvios de conduta não serão tolerados. A administração estadual assegurou que as forças de inteligência e a secretaria responsável pela pasta estão focadas na correção interna do sistema, com a determinação de responsabilizar aqueles que cometerem irregularidades.
Tanto o ex-diretor quanto o policial penal presos na Operação Shadow devem ser formalmente acusados de integrar uma organização criminosa, com base nos resultados da investigação.