Final de semana marcado por falta de consciência em Lucas do Rio Verde

Fonte: CENÁRIOMT

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Lucas do Rio Verde se aproxima das 100 mortes por Covid-19 mas parece que muitos luverdenses vivem em um universo paralelo. O que se vê pelas ruas são aglomerações de todas as formas, como se não existisse pandemia.

Mesmo após a prefeitura emitir um decreto com restrições para conter avanço da covid em Lucas do Rio Verde, alguns moradores de todas as idades, perfis e classes sociais distintas provocaram aglomerações em vários pontos da cidade.

A redação do CenárioMT constatou que famílias inteiras violaram lacres dos brinquedos das praças para que as crianças pudessem ter acesso. Além disso, muitas pessoas “pularam” as grades que bloqueavam a entrada no lago Harri Muller, tanto pela avenida Mato Grosso, quanto pela avenida Tocantins.

O CenárioMT observou que os “burladores” de decreto, sentados em bancos ou até mesmo na grama dos locais, dividiam chimarrão, tereré, cerveja. Como se estivessem sob efeito de anestésico, os mesmos agiam de forma completamente irresponsável.

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Pequenos bares que deveriam servir apenas para compra de bebidas, sem a permanência no local, estavam com as calçadas com pessoas aglomerando, com som alto. Ainda na tarde do domingo, a reportagem publicou uma matéria em que mais de 300 pessoas estavam fazendo festa na em um local chamado “ponte da Morocó“, também em Lucas do Rio Verde.

No sábado (27) o prefeito da cidade, Miguel Vaz, pediu para que os luverdenses tivessem consciência, “a gente espera que a população se sensibilize para o momento delicado que estamos passando, ainda que o nosso município não tenha uma situação complicada local, mas de modo geral, no Estado, estamos vivendo uma situação bem delicada em relação ao déficit de leitos de UTI”, pontuou Vaz.

Nada feito! Nem o pedido do prefeito, nem o risco de termos lockdown, nem o prejuízo dos pequenos comerciantes, nem as crianças sem aula, nem a falta de UTIs são capazes de sensibilizar uma parcela da população sobre o momento nefasto que estamos vivendo.

Afinal, de quem é a culpa pela disseminação do vírus?