Lucas do Rio Verde recebe Defesa Civil e Sistema de Geologia do Brasil para levantamento e classificação de áreas de risco

Entre os fatores analisados estão movimentação de solo, perigo de enchentes e deslizamento de terra

Fonte: Redação CenárioMT com Assessoria

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Ascom Prefeitura/Rayan Nicácio

Nesta semana, a Prefeitura de Lucas do Rio Verde recebeu equipes da Proteção e Defesa Civil de Mato Grosso e do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), vinculado ao Ministério de Minas e Energia, para que as áreas com risco de deslizamento e enchentes pudessem ser avaliadas e classificadas, ainda em época de estiagem.

As equipes foram acompanhadas pela Secretaria Municipal de Segurança e Trânsito, que as conduziu até o Recanto do Macuco, área dos Casonatto e da antiga carvoaria, locais onde foram identificadas construções fragilizadas, com início de rachaduras nas paredes e fundação instável.

De acordo com o Prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, ter conhecimento antecipado desta situação permite ações preventivas.

“Quanto antes a gente enfrentar situações como essas, menor vai ser o impacto para a população daquelas regiões. Então, é importante poder contar com estudos como este para poder dar competência ao Município para organizar com as demais partes responsáveis”, explicou o chefe do Executivo Municipal.

O geólogo do Serviço Brasileiro de Geologia, José Antonio da Silva, explicou que, além de Lucas do Rio Verde, outros três municípios também passaram pelo mesmo estudo.

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“Nós verificamos as áreas que podem ser de risco alto e muito alto em relação à inundação e enchentes, e descarga de águas fluviais (chuvas), em Peixoto de Azevedo, Sinop e Nossa Senhora do Livramento. Mas Lucas do Rio Verde está de parabéns, não há nada de excessivamente grave pelo porte da cidade”, esclareceu o geólogo.

O gerente de Prevenção e Mitigação da Defesa Civil do Estado, Sgt. BM José Bruno de Souza, explica como o órgão pretende dar continuidade aos trabalhos no município.

“A partir da entrega de mapas com a descrição dos locais mais detalhados, a Defesa Civil Estadual ficará monitorando as áreas durante uma média de cinco anos. Observando o Recanto do Macuco e carvoaria, com as residências sob uma área com indícios de movimentação de solo. E a região dos Casonatto, precisa de monitoramento nas margens da rodovia”.

Além disso, o comandante do Corpo de Bombeiros na cidade, Major Alex, ressaltou que para a instituição é importante ter conhecimento destas zonas de risco, pois eles serão os responsáveis por prestação de socorro em casos de ocorrências.

Dentro de aproximadamente 30 dias, os órgãos analisadores disponibilizarão os relatórios deste estudo para a Prefeitura de Lucas do Rio Verde.

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