Seis influenciadores digitais investigados pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) de Cuiabá devem cumprir medidas cautelares impostas pela Justiça. Eles estão proibidos de divulgar conteúdos relacionados a jogos ilegais, sob pena de prisão preventiva.
Os investigados promoviam plataformas de jogos de azar online, conhecidos como “jogo do Tigrinho”, além de rifas ilegais em redes sociais. As redes sociais desses indivíduos estão sendo bloqueadas pela Meta, e todos devem entregar seus passaportes à Polícia Civil.
Entre os investigados, também estão as mães de três influenciadores, acusadas de lavagem de dinheiro obtido com a promoção das plataformas. As investigações apontam que o grupo faturou mais de R$ 12 milhões no primeiro semestre de 2024 com jogos ilegais, utilizando estratégias para atrair apostadores, como vídeos que simulavam ganhos elevados.
Entenda as Ações Judiciais
A operação revelou que influenciadores de Mato Grosso e São Paulo promoviam lançamentos diários de plataformas ilegais. Seguidores eram induzidos ao erro por meio de vídeos que mostravam ganhos simulados. Quando os apostadores conseguiam valores maiores, frequentemente não recebiam os prêmios, o que levou à rápida criação de novos jogos.
Após prisões temporárias na semana passada, os investigados foram liberados, mas estão sujeitos a restrições judiciais. A Decon orienta que denúncias sobre essas atividades podem ser encaminhadas por e-mail ou pelo telefone 197.
Faturamento Milionário e Manipulação
A Polícia Civil apurou que as plataformas divulgadas pelos influenciadores tinham sistemas manipulados. Vídeos publicados simulavam ganhos altos, incentivando apostas. Os influenciadores utilizavam essas práticas para enganar seguidores e promover novos jogos constantemente.
As denúncias sobre exploração de jogos de azar podem ser feitas diretamente à Polícia Civil de Mato Grosso, reforçando a atuação da Decon no combate a essas práticas ilegais.
Fonte: Polícia Civil de Mato Grosso
