Governo investe R$ 2 milhões para retomada e conclusão da Escola Técnica de Campo Verde

Unidade capacidade para atender 1.400 alunos e deverá ser entregue à população em até dois anos

Fonte: CenárioMT

Governador: “Previsão é que vacina seja autorizada pela Anvisa até o final de fevereiro”2020 12 08 17:55:48
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes - Foto por: Christiano Antonucci

O gestor da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), Nilton Borgato, assinou a ordem de serviço para a retomada da construção da Escola Técnica de Campo Verde (140 km de Cuiabá), nesta sexta-feira (11.12). A obra, que estava paralisada há quatro anos devido à falta de repasse do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), foi retomada graças à destinação imediata de recursos estaduais na ordem de R$ 2 milhões.

Participaram do evento realizado no canteiro de obras da escola, o senador Carlos Fávaro, o atual prefeito Fábio Schroeter, o prefeito eleito de Campo Verde, Alexandre Lopes de Oliveira e diversos vereadores e autoridades do município.

De acordo com o secretário, a unidade tem cerca de 20% da obra construído e deverá ser entregue em 2 anos. “O governador Mauro Mendes já designou recursos na ordem de R$ 2 milhões para dar andamento nesta construção, que teve o projeto iniciado há 10 anos. Se o cronograma inicial tiver sido executado até março, o Governo já garantiu que vai investir mais R$ 5 milhões para que esta obra, de uma vez por todas, possa ser concluída”, falou.

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Na ocasião, Borgato reforçou o compromisso do Governo de promover a qualificação e o desenvolvimento de Mato Grosso, por meio do ensino técnico.“Infelizmente, muitos vieram, prometeram e não cumpriram. Eu realmente espero ser o último secretário a vir aqui para retomar essa obra. Desejo que o próximo que vier aqui, seja para inaugurá-la, pois é extremamente importante investir em qualificação. O ensino transforma o futuro das pessoas, e estamos contribuindo para a redução das desigualdades sociais dessa região”, afirmou.

O senador Carlos Fávaro destacou que a Escola Técnica será um instrumento de grande importância para atender as demandas por profissionais qualificados. “Precisamos que a população seja qualificada e treinada para poder absorver os postos de serviços que estão sendo criados. Investir na qualificação profissional, quer seja pelo IFMT, quer seja pela Seciteci, é preparar Campo Verde para um futuro mais próspero”, disse.

Ao todo, serão investidos cerca de R$ 9 milhões para a construção da unidade, que terá capacidade para atender 1.400 alunos. A escola terá área total de 5.577 metros quadrados, contará com 12 salas de aula, 11 laboratórios, um laboratório especial, um auditório com capacidade para 150 pessoas, quadra poliesportiva, biblioteca, centro de vivências (refeitório e jardim) e salas para o administrativo pedagógico.

O prefeito eleito, Alexandre Lopes de Oliveira, enfatizou que a ETE é fundamental para a qualificação da mão de obra em Campo Verde, que tem grande potencial produtivo e necessita de profissionais com conhecimento técnico. “Nossa cidade tem muita oferta de emprego, porém poucas pessoas qualificadas para atender estas finalidades. A Seciteci vai contribuir com estas demandas, diminuindo as desigualdades sociais”, comentou.

O prefeito Fábio Schroeter reforçou que a Escola Técnica é uma obra muito importante para o Município, pois irá proporcionar melhor capacitação para os jovens. “O perfil do emprego tem mudado muito com essa tecnológica toda. Então, muitas vezes, a pessoa precisa desenvolver novas habilidades para poder acompanhar, e essa escola vai contribuir muito com o desenvolvimento do nosso município”, completou.

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A ETE de Campo Verde é construída pelo Governo do Estado com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Lançadas em 2010, as obras foram paralisadas em 2012.

Os primeiros convênios foram firmados em 2008, porém, foram cancelados. Em junho de 2015, um novo convênio foi firmado, garantindo a realização da obra que foi retomada em 2016, porém interrompida cerca de seis meses depois pelo Governo Estadual. Desde 2017, nenhuma ação tinha sido realizada para dar andamento à construção.

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