Já na quarta-feira (28), a equipe do Serviço de Atendimento Especializado (SAE) estará atendendo com uma tenda em frente à Câmara de Vereadores em um trabalho voltado à orientação, conscientização e realização de testagem rápida de glicemia capilar. O atendimento será das 8 às 11 horas.

Além disso, desde o início do mês, o SAE está disponibilizando testes rápidos diariamente aos interessados. Para isso, basta procurar o espaço no horário das 7 às 11 horas pela manhã e das 13 às 17 horas à tarde. O SAE fica na Avenida Porto Alegre, bem próximo à UPA.

Também dentro da programação, nos dias 12 e 13, os profissionais realizaram o programa “Saúde na Estrada” com trabalho orientativo voltado aos caminhoneiros e realizado em um posto de combustíveis.

O que é hepatite

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A hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas e é considerada problema de saúde pública no Brasil e no mundo.

A recomendação da Secretaria de Saúde e Saneamento é incluir os exames hepatites B ou C; sífilis e HIV aos hábitos de rotina dos cidadãos. “Principalmente para quem tem uma vida sexual mais ativa a recomendação é fazer a cada seis meses o teste”, ressalta Sílvia Gehring, do programa de Educação em Saúde da pasta. Os quatro exames são ofertados pelo SAE.

Outra dica de Sílvia é o uso de preservativo em relações sexuais. “Esse é um método eficaz de se prevenir contra qualquer DST (Doença Sexualmente Transmissível)”, pontua.

Julho Amarelo

O “Julho Amarelo”, foi instituído através da Lei 13.802, com objetivo de chamar a atenção para a luta contra às hepatites virais e reforçar as iniciativas de vigilância, prevenção e controle do agravo.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 3% da população mundial, seja portadora de hepatite C crônica. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. A estimativa do Ministério da Saúde é que cerca de 3 milhões da população brasileira pode ser portadoras dos vírus B ou C e desconhecerem a doença ou não realizarem tratamento adequado.

Vale reforçar que a hepatite B não tem cura ainda, mas tem tratamento e pode ser evitada com a vacina disponível na rede pública. Já a hepatite C não tem vacina, mas tem cura. O tratamento é ofertado no SUS.