Denúncias de perturbação do sossego caem 40% em Sorriso

Fonte: CENÁRIOMT

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Das 18 horas de sexta-feira até as 6 horas da matina de hoje (29), a Guarda Municipal de Trânsito (GM) de Sorriso registrou 69 denúncias de perturbação do sossego público. O “som alto”, que interfere no descanso dos vizinhos, também configura poluição ambiental, e muitas vezes, esconde outro perigo em tempos de pandemia, as aglomerações.

noite de sábado (27) marcou o recorde de ocorrências do fim de semana, com 23 registros. Por conta da “barulheira”, uma pessoa foi presa por reincidência. Na mesma noite, outra pessoa também foi detida, mas desta vez por outro flagra, direção perigosa. Outros cinco veículos também foram removidos por apresentar documentação irregular e problemas com o lacre da placa.

No domingo (28), mais uma detenção, desta vez por embriaguez ao volante. Vale lembrar que o trabalho de fiscalização de denúncias de perturbação do sossego é feito de maneira integrada pela GM, que integra a Secretaria de Segurança Pública, Trânsito e Defesa Civil (Semsep); com apoio do Núcleo Integrado de Fiscalização (NIF), que também é um órgão da Prefeitura de Sorriso; e da Polícia Militar (PM).

“Conseguimos observar uma redução de quase 40% nas denúncias, o que mostra que a população está mais atenta ao respeito do direito do outro, agindo com mais empatia, ouvindo o som de sua preferência em um volume adequado, e, principalmente, sem promover aglomerações”, destaca o titular da Semsep, José Carlos Moura, complementando que os números podem melhorar ainda mais e que continua valendo a regra de “toda reincidência resultará em detenção”.

Moura destaca que a população não só pode, como deve, denunciar ocorrências de perturbação de sossego e também de direção perigosa (os populares cavalos de pau) pelo 153.  “Seguem válidas e extremamente necessárias todas as medidas para conter a pandemia de Covid-19, como usar máscara, limpar as mãos com frequência, usar álcool 70% e manter o distanciamento social, por isso, as aglomerações, que muitas vezes são festas clandestinas, continuam a ser intensamente combatidas”, pontua.

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