O mês de outubro terminou com 90 mortes em acidentes de trânsito em Mato Grosso, conforme dados divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. O volume, superior ao registrado no mês anterior, mostra um avanço da letalidade nas rodovias e vias urbanas do estado.
Segundo o levantamento mais recente, 76 das vítimas eram homens e 14 mulheres. Em setembro, haviam sido contabilizados 82 óbitos, e a diferença entre os períodos indica um acréscimo percentual significativo de um mês para outro.
A capital Cuiabá aparece no topo da lista entre os municípios com maior número de mortes no trânsito em outubro, registrando oito casos. Logo atrás vêm Sinop (6) e Rondonópolis (5), enquanto cidades como Cáceres, Guarantã do Norte, Nova Mutum e Tangará da Serra contabilizaram quatro vítimas cada uma. Ainda conforme o relatório, Água Boa, Barra do Garças e Primavera do Leste encerraram o período com três mortes cada.
Essas cidades mantêm histórico conhecido por registrarem fluxo intenso de veículos, seja por características urbanas próprias ou pelo tráfego de cargas, e frequentemente entram nos balanços mensais de órgãos de segurança viária. A concentração de casos em regiões movimentadas reforça a preocupação das autoridades com o comportamento de condutores e as condições de tráfego.
No acumulado entre janeiro e outubro, o estado soma 826 vítimas fatais em acidentes de trânsito. A média do período corresponde a três mortes por dia, conforme o balanço divulgado. A comparação com o mesmo intervalo do ano anterior indica um aumento percentual que sinaliza tendência de alta, apesar dos esforços de fiscalização constantes.
Distribuição dos casos e desafios para conter a escalada
Embora o relatório não detalhe o perfil dos acidentes, os números chamam atenção pela repetição de padrões que se tornam frequentes nos meses de maior circulação. Municípios de porte médio e corredores logísticos, como Sinop e Rondonópolis, continuam figurando entre os principais pontos de preocupação, enquanto Cuiabá mantém o maior volume absoluto de vítimas.
Autoridades ouvidas na divulgação do levantamento destacam que os indicadores servem como orientação para reforço das ações educativas e de fiscalização, especialmente nas áreas que concentram maior risco. A partir das informações oficiais, prefeituras e órgãos estaduais costumam direcionar campanhas e operações específicas, sobretudo em períodos que tradicionalmente registram aumento de fluxo.
Próximos passos e monitoramento contínuo
Com a atualização do acumulado anual, a expectativa é de que novas medidas sejam alinhadas entre as forças de segurança e os órgãos de trânsito para tentar frear a progressão dos números até o fim do ano. Monitorar os dados mensalmente, segundo especialistas, permite ajustar estratégias e identificar padrões que contribuem para a violência viária.
Os números divulgados são do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que mantém o acompanhamento estatístico nacional.


















