A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, nesta quinta-feira (17), uma nova fase da operação que investiga o assassinato de um advogado ocorrido em julho do ano passado, em frente ao seu escritório, em Cuiabá. A ação teve como foco o cumprimento de mandados judiciais em Cuiabá e Primavera do Leste.
Nesta etapa, dois policiais militares foram presos temporariamente e tiveram suas residências alvo de busca e apreensão. Outros dois suspeitos, que não são servidores públicos, foram submetidos a monitoramento por tornozeleira eletrônica, medida adotada diante do risco de fuga.
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), apontam que os alvos desta fase atuaram na intermediação do crime, especialmente na entrega da arma utilizada no homicídio aos executores. Os elementos apurados também reforçam a ligação entre esses intermediários e os mandantes.
Com as novas prisões, sobe para nove o número de detidos por envolvimento no crime. A operação contou com apoio da Delegacia de Primavera do Leste e da Corregedoria da Polícia Militar, que acompanhou a execução dos mandados.
A motivação do crime, segundo a Polícia Civil, está relacionada a disputas por terras. Desde o ocorrido, a DHPP vem realizando diligências, perícias e levantamentos técnicos para esclarecer todos os detalhes do assassinato.
O advogado foi baleado no dia 5 de julho de 2023, na porta de seu escritório. Ele chegou a ser socorrido e passou por cirurgia em um hospital da capital, mas não resistiu aos ferimentos.