A tentativa de estupro contra uma jovem em Confresa veio à tona na noite de quinta-feira (13), quando ela procurou a Patrulha Maria da Penha da Polícia Militar e relatou que o próprio companheiro tentou violentá-la durante a madrugada.
Segundo o boletim registrado pela equipe, a vítima disse que acordou com o suspeito tentando forçar relação sexual contra sua vontade, situação que, de acordo com ela, já havia ocorrido em outras ocasiões.
Ao detalhar o relacionamento, a jovem contou que também sofre agressões físicas, constantes ameaças e pressões psicológicas. Relatou ainda que contribui financeiramente para a casa e ajudou na abertura de um pequeno negócio mantido pelo casal, apesar de continuar enfrentando episódios de violência dentro da residência.
Em meio ao relato, ela explicou aos policiais que o investigado passou a exigir dela uma quantia em dinheiro para reparar danos em uma motocicleta. O veículo ficou avariado após uma queda ocorrida no momento em que ela tentava deixar o local para fugir das agressões, conforme informou à equipe.
A Patrulha Maria da Penha acolheu a jovem e orientou sobre os procedimentos disponíveis em casos de violência doméstica, entre eles o pedido de medidas protetivas previstos na Lei Maria da Penha. Esse tipo de amparo legal é aplicado quando há risco à integridade da vítima e visa impedir a aproximação do agressor, além de outras restrições determinadas pela Justiça.
O registro policial foi encaminhado à Polícia Civil, responsável por seguir com a investigação e formalizar o procedimento. Situações como essa costumam envolver análise do histórico de violência, depoimentos e encaminhamento da vítima para atendimentos complementares.
Em casos de violência doméstica em Mato Grosso, a atuação integrada entre patrulhas especializadas, rede de proteção e Polícia Civil tende a acelerar a adoção de medidas de segurança. A equipe que atendeu a jovem destacou a importância de buscar ajuda imediatamente após qualquer tentativa de agressão.
Com o pedido de medidas protetivas já formalizado, a expectativa é que a vítima receba o respaldo jurídico enquanto os investigadores analisam as informações apresentadas no boletim. O próximo passo será ouvir envolvidos e esclarecer se há outros registros relacionados ao mesmo suspeito, algo comum em processos de violência reiterada no âmbito doméstico.
Segundo as informações divulgadas pela Polícia Militar, a orientação permanece a mesma para qualquer caso semelhante: procurar imediatamente a polícia, registrar o boletim e acionar os mecanismos de proteção disponibilizados pela legislação.
O caso segue sob análise da Polícia Civil, conforme dados repassados pela equipe que realizou o atendimento.


















