AMM pede adiamento da eleição em Torixoréu devido a aumento de casos de Covid-19

Fonte: CENÁRIOMT COM INF. G1 MT

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Foto: Divulgação

A Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) pediu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a prorrogação da eleição suplementar em Torixoréu, no sudeste do estado, programada para 11 de abril. Um óficio foi enviado para o órgão com o pedido, após o aumento de casos e mortes em decorrência da Covid-19.

A realização de nova eleição foi determinada em dezembro do ano passado, pois a candidata reeleita foi impedida de assumir o cargo porque a justiça não permite mais de dois mandatos seguidos de um mesmo grupo familiar. O marido dela era prefeito da cidade.

No ofício enviado ao TRE, a AMM argumenta que a curva de contágio e de óbitos, que parecia ter chegado ao pico e estar entrando em uma zona de controle, tem subido rapidamente nas últimas semanas.

O município, que tem 3.609 habitantes, registrou 210 casos de Covid-19 e 3 mortes em decorrência da doença, até essa quinta-feira (25).

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O presidente da AMM, Neurilan Fraga, destaca que as estatísticas apontam o crescimento nos casos de Covid-19 em Torixoréu e em localidades próximas, como Nova Xavantina e Barra do Garças.

“Por isso entendemos ser necessária a prorrogação das eleições que, se realizadas em abril, podem provocar o aumento da disseminação da doença”, diz trecho do documento.

Para minimizar os riscos, a AMM sugere que as eleições em Torixoréu sejam realizadas paralelamente às de Acorizal, cuja data ainda não foi marcada. A instituição entende que a medida traria economia de custos e aproveitamento de servidores à disposição para apuração do resultado da votação.

Nova Xavantina está com classificação ‘alta’ e Barra do Garças com a classificação ‘moderada’ para a contaminação do vírus, segundo a Secretaria Estadual de Saúde.

Além disso, Torixoréu faz divisa com a Região Oeste 1 do Estado de Goiás, que atualmente encontra-se na situação de calamidade.

Atualmente, apenas 2,34% da população mato-grossense recebeu a primeira dose da vacina, e 0,73% a segunda dose.

Relatório elaborado pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Mato Grosso aponta que após o pico da doença, em julho de 2020, o estado teve uma desaceleração no número de pessoas infectadas, entre agosto e outubro. Essa redução foi interrompida em novembro de 2020, quando a curva epidêmica voltou a crescer, atingindo um novo pico no mês de janeiro de 2021.