Acusada de sequestrar grávida e negociar venda de bebê na Bolívia é presa em Mato Grosso

Fonte: CENÁRIOMT COM INF. OLHAR DIRETO

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A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) prendeu, menos de 24 horas depois de localizar o o bebê de um mês de idade, vítima de um esquema de “Adoção à Brasileira”, a mulher que ficaria com o menor. Na quinta-feira (20), mesma data em que foi pega pela Polícia Civil, ela prestou depoimento.

A suspeita estava acompanhada de advogado e foi autuada em flagrante pelos crimes de parto suposto, subtração ou alteração de direito de recém-nascido e abandono de incapaz, uma vez que abandonou a criança quando soube que estava sendo investigada.

Durante o interrogatório, ela confessou os fatos, porém negou que fosse negociar a criança na Bolívia.

Durante toda a gravidez, a gestante utilizou os documentos da investigada para fazer os exames necessários, assim como entregou a identidade da suspeita no hospital no momento do parto. A entrega da criança ocorreu em frente ao hospital assim que a mãe biológica teve alta.

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Após a entrega, a suspeita pagou as passagens para que a mãe da criança e a sua filha de 10 anos voltassem para São Paulo.

Após o interrogatório, a suspeita foi autuada em flagrante e posteriormente encaminhada para audiência de custódia. Segundo o delegado, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, as investigações seguem em andamento pela equipe da GCCO e da Delegacia Especializada dos Direitos e Defesa da Criança e Adolescente.

O caso

A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) resgatou um bebê de aproximadamente um mês que seria levado para Bolívia, nesta quarta-feira (19). A mãe, que também é deficiente auditiva, estaria sendo mantida em cárcere privado por uma mulher que tinha intuito de ficar com o recém-nascido.

O caso popularmente conhecido como “Adoção à Brasileira” pode envolver outros crimes, como tortura, cárcere privado e associação criminosa.

Segundo informações da Polícia Civil, as investigações iniciaram no dia 23 de abril, quando a equipe da GCCO recebeu denúncia de que a suspeita estava mantendo uma mulher grávida e deficiente auditiva em cárcere privado com o intuito de ficar com a criança.

Segundo as informações, após o nascimento o bebê seria encaminhado para a Bolívia, onde possivelmente seria negociado.