Pia Sundhage lamenta morte de Rei Pelé: “Foi e será um dos meus ídolos”

Fã incondicional do Eterno Camisa 10, treinadora da Seleção Feminina relembrou início de idolatria pelo Rei do Futebol.

Fonte: CenárioMT com inf. CBF

pelé
Créditos: Thais Magalhães/CBF

Nesta quinta-feira (29), o esporte se despediu do maior expoente da história do futebol. O Rei Pelé faleceu nesta tarde, após uma longa batalha contra o câncer no cólon. Fã incondicional do Eterno Camisa 10, a treinadora da Seleção Feminina, Pia Sundhage, lamentou a partida do ídolo aos 82 anos de idade.

“É uma grande perda. Pelé foi e será um dos meus maiores ídolos. Como sueca, li sobre a Copa do Mundo de 1958, quando estávamos tão perto de vencer, mas seu talento fez história. O melhor de todos os tempos. Obrigado por tudo, o mundo sentirá sua falta!”, lamentou Pia.

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Desde criança, Pia tem uma grande admiração por Pelé. Quando o Rei conquistou a primeira Copa do Mundo pelo Brasil, em 1958, diante da seleção sueca, na Suécia, a treinadora ainda não havia nascido, mas ouviu as histórias de um jovem de 17 anos que brilhou naquele histórico Mundial. Foi o suficiente para tamanha admiração e, desde então, o nome “Pelé” passou a ser uma espécie de amuleto.

“A primeira vez que ouvi sobre o Pelé foi quando era criança e soube sobre a Copa do Mundo de 1958 na Suécia. Vi aquelas fotos e percebei o quão grande eram aqueles jogadores. Nesse meio tempo, eu ganhei um cachorro e coloquei o nome dele de Cruyff Pelé Beckenbauer. Para mim, Pelé significa muito, e uma das razões me remete o momento quando recebi a proposta para ser técnica da Seleção Brasileira, eu apenas disse ‘sim’, porque Pelé significa o Brasil”, relembra Pia.

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“Quando eu tinha 6 anos de idade, não permitiam que eu jogasse bola, então tentamos mascarar isso de alguma forma. Ao invés de me chamarem de Pia, o meu técnico sugeriu que mudassem o meu nome para Pelle, que sugeriria o nome de um menino. Naquela época, só entendia que me chamavam de ‘Pelé’. Então, essa é a minha história quando comecei a jogar futebol”, contou.

Em novembro deste ano, a Seleção Brasileira Feminina enfrentou o Canadá, em Santos (SP). O clube santista surpreendeu a treinadora com a camisa do Rei Pelé. A sueca não escondeu a emoção de receber a eterna camisa 10 no palco emblemático da na Vila Belmiro. Na ocasião, Pia confessou:

“Estar aqui nesse lugar histórico (Vila Belmiro) e ganhar essa camisa, foi algo que fez meu dia melhor, isso é muito especial! Consegue imaginar agora ganhando essa camisa não com o meu nome, mas com o nome do Melhor Jogador do Mundo e ainda neste estádio histórico, isso significa muito! Eu nunca vou me esquecer desse dia!”, finalizou.

 

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Jornalista esportivo e entusiasta dos Esportes. Formado e pós-graduado. Fã de games online, e futebol internacional.