Feminino Sub-16: Ex-jogadora da Seleção e campeã como técnica com o Corinthians, Daniela Alves exalta oportunidade de guiar nova geração

Coordenadora de Competições Femininas da CBF, Aline elogiou o nível apresentado na edição de 2021 e ressaltou que o Brasileiro Feminino Sub-16 tem margem para evoluir ainda mais.

Fonte: CenárioMT com inf. CBF

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Créditos: Adriano Fontes/CBF

Dentro dos gramados, Daniela Alves construiu uma carreira irretocável como atleta profissional. Agora na função de técnica, ela pretende trilhar um caminho de sucesso também fora das quatro linhas. Neste domingo (4), a treinadora da categoria de base do Corinthians deu o primeiro passo rumo a este objetivo ao conquistar o título do Campeonato Brasileiro Feminino Sub-16 2021.

Como jogadora, Daniela marcou época pela Seleção Feminina. Com a Canarinho, a meia-atacante conquistou duas medalhas de prata olímpica (2004 e 2008), um vice-campeonato mundial (2007) e foi campeã dos Jogos Pan-Americanos, em 2007. Com um currículo que fala por si só, Dani Alves agora tem como missão guiar as jovens que queiram seguir pelo mesmo caminho.

“Eu corri atrás do meu sonho, e agora também posso ajudar a proporcionar o sonho delas (jogadoras). Demos um passo muito importante, trouxemos um título inédito para o clube, em um trabalho de pouco tempo, mas árduo. É muito gratificante. Ver os olhos delas brilharem não tem preço, realiza também o meu sonho. O trabalho não é fácil, a gente trabalha para que elas voem. Hoje foi um primeiro passo muito importante”, admitiu a comandante do Timão.O título inédito na história do Corinthians veio em uma decisão equilibrada. Após 1 a 1 no tempo regulamentar diante do Internacional, as Alvinegras venceram as Gurias Coloradas nas penalidades máximas por 4 a 2. Emocionada após a partida, Dani Alves dedicou a conquista ao tio, seu maior incentivador.

“Estava muito tranquila, porque eu confio no meu grupo. A gente trabalhou muito. Esse título vem para pessoas especiais, para o grupo, para a família delas, para a minha também, meu filho que está em casa. Principalmente para o meu tio, que se não fosse ele, não teria trilhado a minha carreira e hoje não estaria aqui. Há três dias, ele teve que amputar a perna. Ele foi essencial na minha carreira, foi quem brigou com a minha família para que eu pudesse jogar futebol. Tio Edilson, esse título é para você, eu te amo e vai dar tudo certo”, finalizou a ex-jogadora e agora técnica do Corinthians Sub-16.

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