Preta Gil, cantora e empresária, morreu neste domingo (20), aos 50 anos, nos Estados Unidos, após uma intensa batalha contra o câncer. O corpo será trazido ao Brasil para as cerimônias de despedida, mas a família ainda não informou data, local ou se o velório será aberto ao público.
Preta estava nos EUA desde maio, realizando um tratamento experimental. Apesar disso, residia no Rio de Janeiro, cidade onde nasceu. Em homenagem à artista, a prefeitura carioca decretou luto oficial de três dias.
A filha do cantor Gilberto Gil foi diagnosticada com câncer no intestino em 2023. Após um período de remissão, a doença voltou a se manifestar em outros órgãos, levando a novas cirurgias e tratamentos intensivos. Ela deixa o filho Francisco Gil e a neta Sol de Maria.
Com uma carreira marcada por autenticidade e irreverência, Preta lançou quatro álbuns de estúdio, dois CDs e DVDs ao vivo. Um dos marcos de sua trajetória foi a criação do Bloco da Preta, que chegou a reunir até 500 mil foliões no carnaval carioca. Além da música, era sócia da Mynd, uma das principais agências de marketing digital do país.
Repercussão nas redes e entre autoridades
A notícia gerou comoção nacional. Amigos, fãs e personalidades usaram as redes sociais para homenagear a artista. As mensagens ressaltam sua generosidade, alegria e força. “Foi a Preta até o fim: forte, luminosa, generosa”, escreveu um amigo próximo.
A atriz Zezé Motta destacou a coragem de Preta na luta contra a doença: “Uma lição sobre força mesmo diante das adversidades”. Já o prefeito Eduardo Paes descreveu a cantora como uma pessoa que “espalhava alegria e amizades aonde chegasse”.
A ministra da Cultura afirmou que Preta foi uma das artistas mais autênticas e inspiradoras do país, enquanto outra autoridade ressaltou sua luta contra o racismo, machismo e gordofobia, além da batalha contra o câncer, sempre com ternura e coragem.
Preta Gil deixa um legado artístico e humano que seguirá inspirando gerações. Sua despedida marca uma grande perda para a cultura brasileira.