Dez estados e o Distrito Federal alcançaram, no terceiro trimestre, os menores índices de desemprego desde o início da série histórica do IBGE, em 2012.
Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins registraram nível recorde de baixa desocupação, acompanhando o resultado nacional de 5,6% no período.
Mato Grosso e Santa Catarina aparecem com a menor taxa do país, de 2,3%, percentual considerado estável em relação ao trimestre anterior.
A pesquisa
A Pnad Contínua avalia o mercado de trabalho entre pessoas com 14 anos ou mais, considerando todas as formas de ocupação. A metodologia inclui apenas quem procurou emprego nos 30 dias anteriores à entrevista. No total, 211 mil domicílios são visitados em todo o país.
Taxas de desocupação por estado
Santa Catarina: 2,3%
Mato Grosso: 2,3%
Rondônia: 2,6%
Espírito Santo: 2,6%
Mato Grosso do Sul: 2,9%
Paraná: 3,5%
Tocantins: 3,8%
Minas Gerais: 4,1%
Rio Grande do Sul: 4,1%
Goiás: 4,3%
Roraima: 4,7%
São Paulo: 5,2%
Brasil: 5,6%
Maranhão: 6,1%
Ceará: 6,4%
Pará: 6,5%
Paraíba: 7,0%
Acre: 7,4%
Piauí: 7,5%
Rio Grande do Norte: 7,5%
Rio de Janeiro: 7,5%
Amazonas: 7,6%
Alagoas: 7,7%
Sergipe: 7,7%
Distrito Federal: 8,0%
Bahia: 8,5%
Amapá: 8,7%
Pernambuco: 10%
Estrutura econômica
Segundo o IBGE, os estados com menores índices apresentam padrões historicamente baixos de desocupação, influenciados por suas estruturas produtivas. Santa Catarina, por exemplo, concentra elevada participação de trabalhadores na indústria.
O Nordeste, por outro lado, mantém taxas mais elevadas devido a menor desenvolvimento econômico e menor escolarização, o que limita a oferta de mão de obra qualificada.
Emprego com carteira assinada
Oito estados superam a média nacional de empregados com carteira assinada no setor privado (74,4%).
Santa Catarina: 88,0%
São Paulo: 82,8%
Rio Grande do Sul: 82,0%
Mato Grosso do Sul: 80,8%
Paraná: 80,7%
Mato Grosso: 78,9%
Rio de Janeiro: 76,7%
Distrito Federal: 76,3%
Estados abaixo de 60%
Maranhão: 51,9%
Piauí: 52,4%
Paraíba: 55,3%
Pará: 56,8%
Acre: 58,1%
Ceará: 58,9%
Bahia: 59,3%

















