Um relacionamento saudável não tira a sua liberdade, te ensina a ter respeito e compromisso!

sonhos e objetivos! É escolher estar ao lado, mesmo tendo a chance de viver outras experiencias!

Fonte: Fabiano de Abreu

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Divulgação

O amor e a liberdade precisam andar sempre de mãos dadas. Um relacionamento é partilha e não posse, é saber respeitar o outro e suas diferenças, sonhos e objetivos! É escolher estar ao lado, mesmo tendo a chance de viver outras experiencias!

É admirar, confiar e apoiar na alegria e na tristeza.

É valorizar a individualidade e a liberdade do outro, como a sua própria!

Mas não é isso que vemos por aí! Nos deparamos o tempo todo com pessoas que possuem uma extrema aversão quando o assunto é relacionamento sério/casamento. O principal argumento desses que temem uma relação amorosa duradoura é que ao se relacionarem acabam perdendo a liberdade.

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O que podemos entender quando uma pessoa manifesta esse medo, é que ela nunca teve a oportunidade de vivenciar um relacionamento saudável, ou porque teve a infelicidade de se relacionar com pessoas possessivas, ou porque ela própria é possessiva e acaba encarando o relacionamento como uma prisão.

Para se viver uma relação saudável onde o amor é o protagonista é necessário que ambas as partes desenvolvam ao longo do tempo o autoconhecimento, e que manifestem diariamente a vontade de conhecer o outro e reconhecerem-se na presença um do outro.

“Um relacionamento saudável soma, não anula”

Para que um relacionamento funcione harmoniosamente há uma série de questões que devem estar presentes:

1- Deve existir amor de verdade.

Geralmente os relacionamentos começam com um impulso da paixão, mas o tempo faz com que o amor brote mais forte ou mais fraco, vai depender do real interesse em se relacionar efetivamente de ambos. Mas sobretudo, vai depender também do que o casal entende sobre o amor.

Os relacionamentos falidos possuem sempre algo em comum: Um dos dois ou os dois, não sabem amar. E por conta de não saberem amar, passam a fazer da vida do outro um inferno, com suas desconfianças, ciumes, apegos desnecessários, e cobranças absurdas.

Nesse tipo de relacionamento, a liberdade é tolida, mas isso acontece justamente porque esse é um tipo de relação destrutiva.

2- Respeito às vontades do outro

O respeito a liberdade individualidade do outro é uma prova de amor; devemos confiar tanto nas suas atitudes como decisões; devemos dialogar e discutir as questões que são referentes ao par; dar espaço e partilhar o espaço.

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Mas infelizmente, o que vemos nos relacionamentos que chegam ao fim são pessoas querendo controlar a vida, a vontade, e até os pensamentos do seu parceiro ou parceira. E agir assim, não é nada saudável. No momento em que a relação acaba eles dizem: “Nunca mais vou me casar, vou priorizar a minha liberdade”! E dizem isso porque não souberam, ou apenas um dos dois não sabe amar de verdade.

O AMOR VERDADEIRO ENTENDE A LIBERDADE COMO O PILAR QUE SUSTENTA A FELICIDADE DA RELAÇÃO A LONGO PRAZO!

3- O relacionamento deve ser visto como um porto seguro e não como uma prisão.

Um casal para ser feliz junto deve se relacionar como se fossem uma equipe em um campeonato de remo, devem remar em conjunto, respeitando a energia e o tempo de cada um; devem funcionar como uma engrenagem, onde os dois trabalham no mesmo ritmo. Nessa cadencia, vão aprendendo a respeitar os limites um do outro, e assumem o compromisso de fazerem cada um a sua parte para que possam chegar a um lugar comum, onde ambos se sentirão felizes.

Quando escolhemos ter alguém ao nosso lado, esse alguém passa a fazer parte dos nossos planos futuros, e por isso é tão importante, antes de se relacionar com alguém, conhecer profundamente quais são os planos reais dessa pessoa para os próximos anos. Porque se as metas de um dos dois não coincidirem, ou não forem bem aceitas, poderão haver conflitos que resultarão em mudanças de planos e sensação de perda de liberdade.

Uma pessoa só se sente plenamente feliz e realizada se as suas metas pessoais forem alcançadas.

Um casal é uma multiplicidade de interesses que devem coexistir. E essa coesão só acontece quando existe amor de verdade, porque a paixão não conhece respeito nem compromisso. Ao primeiro choque de interesses já desencanta e parte para outra.

Por tanto, quando uma pessoa te disser que não se relaciona seriamente porque não quer perder a liberdade, pode ter certeza que essa pessoa só se deixa levar pela paixão, e ainda não compreende o amor em sua totalidade. Mas isso não quer dizer que “um dia” ela não poderá aprender!

Num relacionamento onde exite o amor de verdade a liberdade individual é priorizada, justamente porque ambos já aprenderam a respeitar um ao outro, e por isso, não existem desconfianças, medo de perder ou ciúme extremo. Que são sentimentos de insegurança que levam o casal a tolher a liberdade um do outro.

QUANDO DUAS PESSOAS ATINGEM ESTE PATAMAR DE CONEXÃO, NENHUM SONHO OU META É IMPOSSÍVEL DE ALCANÇAR, PORQUE UM É A FORÇA DO OUTRO.

A liberdade no relacionamento não significa ausência ou desapego, significa que ambos aprenderam a amar, e decidiram partilhar um vínculo forte, que os permitem ser e viver como escolheram, pois respeitam o compromisso que possuem um com o outro. Esses possuem total certeza que podem se jogar de costas, pois sempre terão alguém que os amparará a queda.10

Sobre o autor do texto: Dr. Fabiano de Abreu
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Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.