A covid-19 mostrou o quanto somos ignorantes e frágeis. O ser humano não é tão soberano quanto pensava.

Os governantes não sabem o que fazer, a imprensa não sabe a quem cobrar, as informações divergem, o ministério da saúde contradiz e a OMS contraria.

Fonte: Fabiano de Abreu

covid 19 4969674 1280

Os governantes não sabem o que fazer, a imprensa não sabe a quem cobrar, as informações divergem, o ministério da saúde contradiz e a OMS contraria. E nós,estamos, aos poucos, enlouquecendo. Estamos ficando doentes não apenas fisicamente, mas também emocionalmente.

Estamos encabeçando o maior número de casos de problemas de saúde mental já visto no mundo. É a maior disfunção dos nossos mensageiros químicos da história da humanidade.

O que isso tudo nos revelou?

Além do entendimento da importância dos profissionais como psicólogos, psiquiatras, terapeutas e psicanalistas e da necessidade dos médicos também se preocuparem com o cérebro humano e com o emocional, revelou-se o quanto somos frágeis e o quanto nosso lobo pré-frontal nos fantasiou de um ego proveniente de uma capacidade ainda limitada.

[Continua depois da Publicidade]

Não somos tão sábios como pensávamos, somos limitados, nossa região cerebral do raciocínio lógico ainda não evoluiu o suficiente e/ou nosso cérebro reptiliano nos mostrou que ainda é mais forte, pois nosso instinto de sobrevivência segue nos afetando mesmo com a evolução.

Um vírus mata, derruba, um micro organismo destrói uma sociedade.

Nós, de civilizados não temos nada, ainda nos mostramos primatas e não conseguimos obedecer regras de distanciamento e higiene simples.

AS RUAS ESTÃO CHEIAS, NINGUÉM SE CUIDA, NINGUÉM LIGA, NINGUÉM ACREDITA, NÃO HÁ CREDIBILIDADE.

Por falar em credibilidade, o governo está enfraquecido em qualquer país do mundo e foi preciso uma pandemia para sentirem o quanto são incapazes de controlar a massa, o quanto são limitados de conhecimento, e quanto o dinheiro não é capaz de inventar uma vacina.

Foi possível perceber que o dinheiro também não educa, não gera respeito.

As dimensões de terra de um país, a quantidade de hectares, está sendo o bem maior, já que a fome é algo latente, e precisamos sobreviver.

Ainda estamos longe de sermos civilizados como um todo, sofremos dos mesmos problemas da era medieval só que com trajes mais bem elaborados e tecnologias que ao invés de resolver nossos problemas, nos adoecem.

Isso porque não sabemos nos adaptar e somos tão frágeis que adoecemos com às mudanças.

No final, quem tinha razão?

A Suécia liberou suas fronteiras no início da pandemia de covid-19 e hoje, tem menos caso, Portugal trancou seu povo no início e agora está vivendo uma nova onda de casos, e o Brasil?

[Continua depois da Publicidade]

Este é uma confusão só, pois a politica predomina acima da saúde e de qualquer razão. E quem disse que alguém conseguiria controlar um povo como o brasileiro que sempre pensa ter razão na sua própria razão?

A covid-19 só nos provou o quanto somos imaturos, limitados.

Ela serviu de lição para melhorarmos? Não.

Mas pelo menos agora não temos como negar a nossa ignorância.

Sobre o autor do texto: Dr. Fabiano de Abreu17

Facebook:https://www.facebook.com/FabianodeAbreuOficial/
Instagram:https://www.instagram.com/fabianodeabreuoficial/
Twitter:https://twitter.com/fabianodeabreur

instagramfabiano 1

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.