Trabalhador com carteira assinada pode ter direito a mais de R$ 600 por mês de adicional de insalubridade

Para ter direito ao valor, é necessário apresentar um laudo técnico de condições ambientais do trabalho (LTCAT).

Fonte: DAYA SILVA

Carteira de trabalhador - Foto Canva
Trabalhador com carteira assinada pode ter direito a mais de R$ 600 por mês de adicional de insalubridade Foto Canva

 O adicional de insalubridade é um benefício garantido por lei e pode representar mais de R$ 607 mensais no bolso do trabalhador em 2025.

O valor é previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e regulamentado pela Norma Regulamentadora 15 (NR-15) do Ministério do Trabalho e Emprego.

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Ele é destinado a profissionais que trabalham em condições perigosas à saúde, como limpeza de banheiros públicos, contato com resíduos contaminados ou exposição contínua a ruídos, calor extremo e agentes químicos ou biológicos.

Como funciona o pagamento do adicional de insalubridade?

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Como funciona o pagamento do adicional de insalubridade?

O pagamento do adicional de insalubridade é dividido em três graus: mínimo (10%), médio (20%) e máximo (40%) do salário mínimo vigente. Com o piso nacional reajustado para R$ 1.518 em 2025, o trabalhador que exerce uma função considerada insalubre em grau máximo pode receber R$ 607,20 a mais por mês.

Para ter direito ao valor, é necessário apresentar um laudo técnico de condições ambientais do trabalho (LTCAT).

Esse documento é emitido por um engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho e comprova que o ambiente e a atividade exercida realmente expõem o profissional a riscos acima dos limites toleráveis.

Quem pode receber o adicional de insalubridade?

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Como funciona o pagamento do adicional de insalubridade? Foto: Canva

Entre os profissionais que podem se enquadrar no adicional de insalubridade em grau máximo estão:

  • Agentes de limpeza urbana e coleta de lixo;

  • Trabalhadores da saúde que atuam em contato direto com materiais infectantes;

  • Operadores de máquinas em ambientes com ruído constante acima dos níveis permitidos;

  • Trabalhadores da indústria química ou frigoríficos, expostos a agentes nocivos diariamente.

Vale lembrar que não é o empregador que decide o grau de insalubridade, mas sim o profissional técnico que analisa o local de trabalho.

Como garantir esse direito?

Dinheiro, Real Moeda brasileira
Como garantir esse direito? Foto: José Cruz/Agência Brasil

O primeiro passo é solicitar uma perícia técnica na empresa. Caso o empregador se recuse ou não pague o adicional mesmo após o laudo comprovar o risco, o trabalhador pode buscar o sindicato da categoria ou acionar a Justiça do Trabalho para garantir o cumprimento do direito.

Fique de olho! O adicional de insalubridade é um direito seu. Se você trabalha em condições prejudiciais à saúde, busque orientação e lute para receber o que lhe é garantido por lei.

Sou Dayelle Ribeiro, redatora do portal CenárioMT, onde compartilho as principais notícias que agitam o cotidiano das cidades de Mato Grosso. Com um olhar atento para os eventos locais, meu objetivo é informar e conectar as pessoas com o que acontece em suas cidades. Acredito no poder da informação como ferramenta de transformação e estou sempre em busca de trazer conteúdo relevante e atualizado para nossos leitores. Vamos juntos explorar as histórias que moldam nosso estado!