A Polícia Federal sugeriu ao ministro Alexandre de Moraes a inclusão de Mauro Cid no Programa Federal de Assistência a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas, medida apresentada após o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro iniciar o cumprimento de dois anos de pena em regime aberto pela condenação no Núcleo 1 da trama golpista.
No início do mês, ao determinar a execução da pena, Moraes impôs regras como recolhimento noturno, proibição de portar armas, de usar redes sociais e de manter contato com investigados nos processos relacionados ao caso. O ministro também autorizou ações para garantir a segurança de Cid e de seus familiares.
Após a autorização, a PF formalizou a sugestão de inclusão no programa, justificando a necessidade de medidas adicionais de proteção. Diante do pedido, Moraes solicitou que a Procuradoria-Geral da República apresente, em cinco dias, um parecer sobre a proposta.
Beneficiado pela delação premiada firmada com a PF, Cid retirou a tornozeleira eletrônica, não permanecerá preso e poderá contar com escolta policial para reforçar sua segurança. Seus bens seguem desbloqueados.
A defesa do militar foi consultada sobre a possibilidade de adesão ao programa, mas ainda não respondeu.














