Conclusão de inquérito aponta que deputado bolsonarista de MT não cometeu crime de homofobia

Em maio do ano passado, Gilberto Cattani (PSL) postou que 'ser homofóbico é uma escolha e ser gay também'

Fonte: CenárioMT

Cattani
Foto: JL Siqueira/ALMT

A Polícia Civil de Mato Grosso concluiu inquérito que investigava suposto crime do deputado estadual Gilberto Cattani (PSL). Ele foi acusado de cometer crime de homofobia após fazer postagem nas redes sociais. A postagem feita em maio do ano passado foi repudiada por entidades que defendem as pautas LGBTQIA+. Cattani postou que ‘ser homofóbico é uma escolha e ser gay também’.

Durante a apuração, o Delegado Celso Renda Gomes ouviu depoimento do parlamentar, que é defensor das pautas bolsonaristas. Cattani declarou que o movimento LGBTQIA+ havia iniciado um movimento dizendo que ‘ser homofóbico é uma escolha’. O deputado disse que apenas acrescentou que ‘ser gay também’.

O delegado ressaltou que Cattani fez questão de destacar que cientificamente é comprovado que não se escolhe o sexo.

Na conclusão do inquérito o delegado disse não ter convicção de cometimento de crime e que, por isso, deixou de indiciar Cattani.

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Autora da denúncia que culminou no inquérito que apurou homofobia, a vereadora Edna Sampaio (PT) lamentou a conclusão do inquérito. Ela disse esperar que a população LGBTQIA+ tenha força e energia suficientes para resistir e mudar o que chamou de ‘ordem perversa’.

É formado em Jornalismo. Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre política, economia e esporte regional.