Quem não tiver nenhum pecado que atire a primeira pedra. Olha, se estas poucas palavras fossem levadas mais a serio, nosso país seria outro. Mas como não são, fica esse balaio de gato. Como dizia Sir. Bezerra da Silva, “O malandragem dá um tempo…”
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Esse debate todo sobre aposentadoria no Brasil é coisa de outro mundo, só pode. É cada justificativa para meter a mão no cofre que olha, só Jesus na causa. O trabalhador brasileiro que move o país, que deveria ser mais respeitado, olhado, cuidado, tido como o propulsor desta nação, é o mais humilhado. É inaceitável o modo como a política trata estas pessoas. Políticos brasileiros têm o habito de justificar o aumento de seus salários, com o seguinte jargão, “os salários são compatíveis com padrões dos mesmos no primeiro mundo”. Além do salário desproporcional, dizem fazer jus a benesses, aposentadorias, ajudas, auxílio e muitos outros. E a classe operária, qual jargão usar? Eita Asilo caro…?
Segundo entendimento, a aposentadoria deve ser recebida, proporcional a sua contribuição. Parabéns, esta deve ser mesmo a receita para o bolo. Deixem a força motriz viver de suas contribuições, os parlamentares das suas, os juízes com aquilo que arrecadam e assim por diante.
Aqui um exemplo interessante, em discussão sobre reformas na aposentadoria, o sindicato dos agentes penitenciários, manifestou-se pleiteando aposentadoria especial. Muito bem, então que descontem de sua categoria, querem mais, produzam para tal.
Todas as classes deveriam pleitear com base naquilo que contribuem. Onde está a lógica, cobrir um santo e descobrir outros tantos? Os assalariados são os que mais contribuem, seja por tempo de serviço ou na quantidade de trabalhadores. Porém, a mão que balança o berço também legisla e diz que estes, devem perceber a menor fatia do bolo.
Aposentadoria deveria ser divida como o bolo da vovó, um pedacinho igual para ca
da neto.
Não havia um mais privilegiado que o outro a casa dela. Eram um família só
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Paulo Cesar