Segmento de Pesca em Mato Grosso enfrenta dificuldades

A ação visa atender a categoria que enfrenta dificuldades desde a chegada da pandemia

Fonte: CenárioMT

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Em virtude da pandemia do novo coronavírus, o setor de pesca também tem sido afetado e enfrenta dificuldades neste período.

Para auxiliar essa categoria, a Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), por meio da campanha “Vem Ser Mais Solidário – MT unido contra o coronavírus” entregou 225 cestas básicas para a Associação do Segmento de Pesca do Estado de Mato Grosso (ASP-MT).

Os donativos foram repassados pelo secretário-adjunto de Assuntos Comunitários da Setasc, Édio Martins, que esteve no local representando a titular da pasta Rosamaria Carvalho. “Estamos novamente trazendo os alimentos para garantir que essa parcela da população não fique desassistida. Trago também o carinho da primeira-dama e da secretária que estão à frente da Campanha”, pontuou.

A representante da ASP-MT, Letícia Nunes Dantas, destacou a importância da ação para os profissionais que atuam no segmento. “Como não estamos abrindo as feiras livres, as vendas diminuíram muito. Então essa iniciativa é relevante principalmente para os ribeirinhos que são os mais atingidos”.

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De acordo com ela, o trabalho social é fundamental porque boa parte dos trabalhadores são idosos. “Já perdemos muitos idosos, com tudo isso e eles precisam desta ajuda. Agradeço a primeira-dama que apesar da situação que se encontra se preocupou em nos atender e prontamente deu toda assistência necessária”, completou.

O presidente da Colônia de Pescadores Z1, Antônio José da Silva, avaliou a iniciativa como positiva. “Agradeço ao Governo do Estado que se sensibilizou com a situação dos pescadores e está ajudando neste momento”, comentou.

Foram repassados diretamente as famílias 70 cestas básicas e cobertores. Conforme a representante da comunidade, Mariluce Farias de Oliveira, na região as mães têm sofrido muito com o cenário atual.

A maioria das pessoas que moram aqui são autônomas. As mães têm passado dificuldades porque elas não têm acesso a internet e os filhos não conseguem estudar e por isso elas ficam impossibilitadas de trabalhar”, explicou.

Ana Silas de Farias, 64 anos, conhece essa realidade de perto. Ela mora com a filha que saiu do emprego para cuidar dos filhos.  “Essa cesta é uma ajuda em tanto para a minha família e além de tudo também gasto muito com medicamento então vou poder economizar”, contou.