Ladrão de botinas tenta furtar banco e é preso em Mato Grosso

Fonte: REPÓRTERMT

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Policiais civis da Delegacia de Campos de Júlio (553 km a nordeste de Cuiabá) prenderam em flagrante um homem suspeito pelo furto em uma agência do banco Bradesco da cidade.

O bandido, de 19 anos, entrou na agência arrombando a fechadura de uma porta e furtou um telefone celular, crachá de funcionário, carregadores e outros pertences. Ela tentou arrombar o caixa eletrônico, mas não conseguiu.

Após comunicação da ocorrência, os investigadores realizaram levantamentos, e apuraram que o ladrão estaria se escondendo nos fundos do prédio da antiga agência de um banco cooperativo. Os policiais realizaram uma busca e encontraram o criminoso acampado em uma barraca nos fundos do prédio. Ele tentou fugir pulando um muro, mas foi capturado.

Com o bandido, foram encontrados os bens furtados da agência do Bradesco. Com ele também foram encontrados outros materiais, como botinas, óculos de proteção e equipamentos de alto valor que teriam sido furtados recentemente de um armazém de uma empresa e uma bicicleta objeto de furto ocorrido em Sapezal.

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Preso em flagrante, o ladrão admitiu a prática dos furtos e disse que já havia vendido diversos pares das botinas para terceiros. Os investigadores continuaram as diligências e identificaram três pessoas que tinham comprado as botinas por preço desproporcional. As três foram autuadas pelo crime de receptação culposa.

Durante a condução à Delegacia de Campos de Júlio, o suspeito dos furtos praticou outro crime, quando danificou propositalmente o veículo policial.

Os policiais apuraram ainda que o ladrão tem condenação por furto de veículos na Comarca de Vilhena (RO) e que estaria descumprindo as obrigações de seu regime penal.

Ele foi autuado em flagrante pelos crimes de furto majorado (durante repouso noturno) e qualificado (mediante rompimento de obstáculo) e de dano qualificado. Contra as três pessoas que adquiriram as botinas do rapaz foram lavrados Termos Circunstanciados de Ocorrência pelo  crime de receptação culposa (adquirir coisa que pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso).