Em dez dias de teletrabalho, Justiça Estadual bate recorde de sentenças em Mato Grosso

Fonte: CENÁRIO MT/Assessoria

30 Judiciário não para
Nos dez primeiros dias de teletrabalho (20 a 30 de março), em razão do empenho de magistrados e servidores, o Poder Judiciário de Mato Grosso totalizou 41.380 atos processuais, dos quais 10.959 são baixas definitivas, 15.379 sentenças, 1.388 acordos e 13.379 decisões. Na segunda-feira (30), a Justiça Estadual superou o seu recorde de sentenças prolatadas em um único dia, 3.119, número 38,56% maior que o pico anterior, registrado na última quinta-feira (26), quando foram prolatadas 2.251 sentenças.
Com o objetivo de prevenir a contaminação pelo coronavírus, o Poder Judiciário de Mato Grosso instituiu, por meio de uma portaria conjunta da Presidência e da Corregedoria-Geral da Justiça, o teletrabalho pelo período de 20 de março a 20 de abril. Em entrevista divulgada à imprensa nesta segunda-feira (30 de março), o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, anunciou que, para se alinhar à Resolução 313/2020 do Conselho Nacional de Justiça, esse período será estendido até 30 de abril.
Um dos motivos que explicam a alta produtividade durante o período de teletrabalho é o esforço empreendido pelo Poder Judiciário para oferecer ao cidadão serviços online, sem burocracia, com duração de tempo razoável, usando para isso a tecnologia da informação.
Entre essas iniciativas estão a realização de audiências criminais por videoconferência, sem necessidade de tirar o reeducando do presídio; o lançamento do aplicativo que coloca praticamente todos os serviços do Judiciário nas mãos do cidadão; e a criação da plataforma que permite ao juiz assinar documentos e sentenças usando seu celular.
Toda essa inovação permitiu que o Poder Judiciário se adequasse rapidamente às exigências impostas à sociedade para evitar a propagação da Covid-19. E a tendência é de que essa produtividade aumente ainda mais com o passar dos dias, já que o teletrabalho é uma novidade para a grande maioria dos magistrados, servidores, terceirizados e colaboradores do Poder Judiciário, e, como toda mudança, necessita de um período de adaptação.