Mendes nega intenção de ‘repartir’ custos do VLT com 141 municípios

Fonte: OLHAR DIRETO

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O governador Mauro Mendes (DEM) negou a intenção em repartir com os 141 municípios de Mato Grosso as tarifas e serviços para fazer funcionar o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), modal escolhido para modernizar o transporte público de Cuiabá e Várzea Grande para a Copa do Mundo 2014, mas cujas obras estão paradas há mais de quatro anos.

A informação sobre essa alternativa para “viabilizar” o VLT foi divulgada pela coluna Radar, da Revista Veja. Mendes, no entanto, descartou a possibilidade e sustenta que ela não chegou a ser cogitada. “Não. Nunca houve uma conversa minha nesse sentido”, declarou, nesta terça-feira (28), durante inauguração do COT da UFMT, obra também projetada para o mundial de 2014.

Em texto intitulado “Governo Bolsonaro pode retomar obra de VLT da Copa de 2014”, o jornalista Robson Bonin afirma na coluna Radar que existe uma negociação no ministério do Desenvolvimento Regional e que uma reunião está marcada para o próximo 10 de fevereiro para discutir o assunto, com o ministro Gustavo Canuto recebendo tanto o governador Mauro Mendes, quanto os prefeitos de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM).

“Essa semana teve uma reunião em Brasília do grupo de trabalho. Tem outra reunião semana que vem do grupo de trabalho novamente e eu marquei uma visita de cortesia ao novo secretário. Já é o terceiro secretário nacional de mobilidade urbana. Simplesmente marquei uma visita de cortesia para conhecer ele e ver se dessa vez para de mudar secretário e nós conseguimos avançar na relação do Governo do Estado com o Governo Federal para encontrarmos ainda no primeiro semestre a solução”, desmentiu o democrata.

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Veja abaixo a publicação da revista Veja:

Governo Bolsonaro pode retomar obra de VLT da Copa de 2014

Símbolo da corrupção que tomou conta das obras da Copa de 2014 em diferentes estados brasileiros, o prometido Veículo Leve sobre Trilhos que ligaria Várzea Grande a Cuiabá, no Mato Grosso, voltou ao radar do governo e, veja só, em pleno ano eleitoral!

A ideia é retomar a obra, um elefante branco que drena recursos públicos dos mato-grossenses desde 2014, a partir de uma concessão pública que poderá ser intermediada pelo governo de Jair Bolsonaro.

A negociação corre no ministério do Desenvolvimento Regional. Uma reunião está marcada para o próximo 10 de fevereiro para discutir o assunto. O ministro Gustavo Canuto vai receber o governador Mauro Mendes e os prefeitos de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, e de Várzea Grande, Lucimar Campos.

Quanto a cobrança de tarifas e serviços, estes serão rateados pelos 141 municípios mato-grossenses, por sugestão do governador.

Quem adiantou as conversas em Brasília foi o senador Wellington Fagundes, presidente da Frente de Logística do Senado.