Mulher morre com suspeita de dengue hemorrágica em Sinop

Morte deve ser investigada pela Secretaria Municipal de Saúde. Ainda neste mês outras três pessoas estavam internadas em UTIs com suspeita de dengue, sendo uma criança de 7 anos com suspeita de dengue hemorrágica e duas mulheres.

Fonte: TV Centro América e G1 MT

dengue

Uma mulher de 52 anos morreu com suspeita de dengue hemorrágica no Hospital Regional de Sinop, a 503 km de Cuiabá, no domingo (19). A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que a morte deve ser investigada pela Secretaria Municipal de Saúde.

Segundo a SES, o resultado da investigação será encaminhado ao polo regional e só depois a morte é oficializada na secretaria estadual.

Já a Secretaria Municipal de Saúde informou que por enquanto o que foi confirmado é que trata-se de uma morte por dengue e a possibilidade de ter sido dengue hemorrágica ainda é investigada.

Ainda neste mês, em Sinop, outras três pessoas estavam internadas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) com suspeita de dengue, sendo uma criança de 7 anos com suspeita de dengue hemorrágica e duas mulheres.

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No dia 28 de dezembro de 2019, outra criança, de 8 anos, morreu em Sinop com suspeita de dengue hemorrágica.

Conforme o último boletim epidemiológico divulgado em dezembro do ano passado pela SES, ocorreram três óbitos por dengue grave no estado em 2019. A morte da criança de 8 anos registrada no fim de dezembro não havia sido contabilizada nesse boletim.

As mortes registradas pela secretaria ocorreram em Primavera do Leste, São Félix do Araguaia e Confresa, a 239 km, 1.159 km e 1.160 km de Cuiabá, respectivamente.

Alto índice

Em 2019, foram notificados 2.458 casos de dengue em Sinop. Destes, 722 foram confirmados. Segundo a prefeitura, mais de 80% dos casos de dengue são encontrados nas casas.

O alto índice de casos da doença levou a Prefeitura de Sinop a criar uma sala de emergência para elaborar e colocar em prática ações que possam prevenir e combater a doença.

Fazem parte desse grupo de trabalho servidores das secretarias de Saúde, Meio Ambiente, Educação e Obras.

Entre as ações já estabelecidas está o aumento do número de equipes que atuam em ações de bloqueio em áreas prováveis de transmissão.

Ações de conscientização da população também fazem parte do trabalho.