Dois são presos suspeitos de aplicar golpes em compras de produtos pela internet em MT

Fonte: G1 MT

sirene, polícia militar

Dois homens acusados de aplicar golpes através de sites e redes sociais foram presos em flagrante, nesse sábado (18), em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. Após investigações, a Polícia Civil conseguiu recuperar mercadorias que estavam com os suspeitos.

De acordo com as investigações, os suspeitos escolhiam vítimas que anunciavam produtos para venda na internet, demonstrando interesse na mercadoria. A negociação, geralmente, era realizada durante o final de semana, quando não há expediente bancário. Dessa forma, os suspeitos enviavam falsos comprovantes de pagamento às vítimas.

A vítima acreditava que a venda havia sido concretizada e entregava o produto, só depois compreendia que havia caído em um golpe.

No sábado, a polícia recebeu a informação de que os suspeitos estavam a caminho de Pedra Preta, a 243 km da capital e a 30 km de Rondonópolis, para buscar objetos comprados via internet. Os policiais fizeram a abordagem no momento em que os suspeitos recebiam produtos.

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Ao ver a polícia, um dos suspeitos tentou fugir, mas foi detido. Os produtos da vítima foram recuperados e o carro usado pelos suspeitos foi apreendido. Na delegacia, um dos detidos jogou o celular contra a parede para que o objeto não fosse apreendido.

Segundo o delegado Santiago Rozeno Sanches e Silva, a atitude do suspeito tem o objetivo de dificultar as investigações e a identificação de outros integrantes do grupo e de outros crimes.

Outras prisões

Essa é terceira prisão de suspeitos envolvidos em crimes pela internet. Na sexta-feira (17), três pessoas foram presas suspeitas de estelionato e formação de quadrilha depois que a Polícia Militar descobriu uma ‘central’ de golpes pela internet em uma casa no Bairro Cohab Tarumã, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.

Na semana passada, quatro homens e uma mulher foram presos em uma casa no Bairro Altos do Coxipó, em Cuiabá, por estelionato. A quadrilha também usava o local como espécie de “central de golpes”, segundo a Polícia Militar.